Capitulo 24

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Aviso importante:

A partir dos próximos capítulos irei abordar assuntos um pouco mais delicados, que podem gerar algum tipo de gatilho. Então eu peço que caso algum assunto abordado gere algum gatilho em você não continue lendo principalmente os capítulos narrados pela Zarah. Pule para o próximo capitulo, isso deve ser pelo menos até uns 4 Pov's da Zarah.

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Pov Zarah


Tempo. Eu não conheço mais o significado dessa palavra. Não tenho noção de mais nada. Não quero mais nada. Não, tem uma coisa que eu quero. Que é a morte. Não aguento mais. Todo o meu corpo dói. A cada respirar é uma dor agoniante em meu corpo.  Minha carta de salvação é o Azriel e minha família. Os únicos motivos que não me fizeram desistir ainda.

Eu não possuo uma gota se quer de magia, sempre que  começo a me recuperar Keir vem e me obriga a passar minha magia para ela. Como sou uma encantadora de luz, eu consigo fazer com que pessoas ou feéricos -ou qualquer outra criatura- um tempo a mais de vida, não muito, mas o bastante, até um curandeiro conseguir cura-lo, foi assim que eu fiz para minha mãe e irmã vivas. Eu guardava um pouquinho dessa magia para elas quando a cura feérica natural não dava conta de curar elas rapidamente.  

Keir está muito puto com minha irmã mais velha, a Mor; e também com os Grão-senhores da Corte Noturna, mas, mais especificamente com o Rhyssand. Pelo o que eu entendi ele guarda uma grande magoa e raiva dos dois. Embora eu ache que ele não possui esse direito, porque quem fez o mal todo foi ele.

Enfim... por causa dessa rixa todo estre eles, Keir pretende invadir Velaris, a cidade da luz estelar. Não posso deixar, de jeito nenhum! Nem que ele me mate, coisa que penso em fazer, mas não agora, tenho que salvar minha família antes. E para fazer isso, preciso de um plano. Na realidade só de tentar sair dessa cela, saber onde estou e como sair daqui, e também em como impedir o exercito de rebeldes contra o grão-senhor que  Keir possui, de invadir Velaris. 


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Meu almoço - ou qualquer que seja essa refeição, mas vou chamar de almoço- vai ser servido daqui a 5 minutos, e é ai que meu se inicia. Vou tentar distrair o guarda para pegar a chave, como fica só um guarda e a hora do almoço é também a troca de turnos, o guarda que trás minha comida fica e o que estava antes vai embora. No caso o que fica aqui já foi embora, então quando meu almoço chegar pego a chave da minha cela do chaveiro que fica no cinto dele, se for necessário eu até derrubo ele, ou o mato, sei lá.

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Chegou a hora. Vou colocar meu plano em ação

O guarda vem abre a cela, põe a bandeja no chão e solta meus grilhões, depois começa a revista na cela. E é exatamente agora que irei fugir. Foda-se o plano da chave, o quanto antes sair daqui é melhor. Estou em um castelo macabro, o céu é escuro, não tem luz do sol direito, credo. 

Tenho que admitir que Keir é esperto. Provavelmente estamos em outro mundo. Já li sobre esse mundo na biblioteca da casa do vento, aqui o sol quase tem função, pois ele é apenas uma luz ofuscante. Esse mundo é o mais esquisito que existe, literalmente...                                                          E bom... o por que dele ser espertinho? Bem... digamos que meus poderes se "recarregam" mais rápido com a luz do sol, legal né?! 

Voltando ao meu estado atual, estou correndo em um dos corredores enormes do desse castelo ele é aberto do lado direito e da para ver uma floresta igualmente macabra. Tento absorver todos os detalhes possíveis, quando vejo vários guardas correndo na minha direção, incluindo o meu segundo torturador pessoal, o Jarvis. Porco nojento. Mesmo estando fraca e dolorida me preparo para enfrenta-los. Nesse momento todas as aulas de luta e defesa pessoal que tive com Cassian me veio a mente, tento lembra de tudo. Começamos a lutar, derrubo dois guardas, mas levo um soco tão grande de outro que cabalei para trás vendo as famosas estrelas. A luta continua, até que só resta eu e Jarvis.

Ele tenta a todo custo me desestabilizar, mas não tem sucesso. Consegui derruba-lo e ficar por cima como uma adaga de um dos guardas em seu pescoço. Estava quase matando ele, que a todo custo tentava tirar a adaga de seu pescoço, mas falhando - quando sinto algo, não, alguém. 

Azriel.  

Meu parceiro estava aqui. 

Droga!

Socorro Azriel. - Tento pelo laço.

Nada. 

Jarvis aproveita minha distração e me golpeia, sinto tudo ficar mais escuro, fecho lentamente meus olhos, dando mais uma vez olá para a escuridão. Caio desmaiada no chão ao lado dele.

Corte de choros e tempestadesOnde histórias criam vida. Descubra agora