Capítulo 3: A Sala Branca

47 13 77
                                    

Eu quero entender.
Vem Mostrar - Taryn

Estávamos em uma sala branca e fria junto com mais três jovens, todos mais ou menos da minha idade

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.


Estávamos em uma sala branca e fria junto com mais três jovens, todos mais ou menos da minha idade. Uma garota com o cabelo raspado e de olhos castanhos, outra de cabelos loiros e cacheados e olhos castanhos como o da outra, estava usando um vestido leve rosa com um imenso rasgo na barra. O outro era um garoto negro, forte e alto que estava desenhando na parede com a própria unha, o que confesso, me deu muita agonia.

Abracei mais forte Knut que ainda chorava, aliás passara a viagem inteira chorando e me abraçando com força. Pobre garoto!

- Eu sinto muito, Lise... Se eu tivesse conseguido... Mamãe ainda estaria... - soluçou baixinho.

- Me escute bem, Knut. Não é nossa culpa! Os únicos responsáveis por isso são eles! - o cortei e terminei a frase apontando para a porta, indicando os soldados que haviam nos trancado lá junto com os outros jovens que estavam lá antes.

Eu e a garota que havia vindo comigo fomos as primeiras a serem aprisionadas naquela espécie de quarto claro de paredes brancas, não demorou muito para que jogassem um garoto, talvez um pouco mais velho, ou pelo menos mais alto, aqui também

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Eu e a garota que havia vindo comigo fomos as primeiras a serem aprisionadas naquela espécie de quarto claro de paredes brancas, não demorou muito para que jogassem um garoto, talvez um pouco mais velho, ou pelo menos mais alto, aqui também. Ele tinha a pele negra, cabelos curtos crespos e olhos escuros e parecia extremamente irritado, ficou por volta de cinco minutos espancando a porta de ferro que nos prendia ali.

Ele até causou alguns pequenos amassos, mas nada da porta abrir. Só depois que se cansou ele percebeu nossa presença sentando-se perto de nós.

Tentou falar alguma coisa, mas logo percebeu que nós três falávamos idiomas diferentes, então desistiu.

Depois do que pareceram horas, a garota pegou no sono e o rapaz começou a desenhar na parede com as unhas. Fiquei impressionada com a força dele, afinal ele estava riscando a parede com as próprias mãos e não demonstrava nenhum cansaço por isso.

Eu ainda não tinha identificado o que ele estava desenhando quando chegaram mais duas pessoas, uma garota de cabelos castanhos e olhos verdes e um menininho de cabelos castanhos cacheados e olhos também castanhos, ele chorava muito e fiquei com vontade de alcamá-lo, mas percebi que a garota com ele estava alerta e se afastou propositalmente de nós.

Operação EscarlateWhere stories live. Discover now