Capítulo 7: Dum

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Everyone is special in their own way.
(Todo mundo é especial de um jeito único)
We're All In This Together - High School Musical

Dei uma olhada na grade colada na porta do quarto e vi que meio-dia havia um quadrado com todos os seis "nomes" e direções dizendo para descer dois lances de escadas e virar à direita

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Dei uma olhada na grade colada na porta do quarto e vi que meio-dia havia um quadrado com todos os seis "nomes" e direções dizendo para descer dois lances de escadas e virar à direita.

Olhei para o relógio na parede e vi que faltavam apenas cinco minutos para o meio-dia. Se eu quisesse saber como sair dali e os planos dos soldados para nós, eu precisava explorar. Então resolvi descer.

Assim que saí do meu quarto, encontrei a garota de cabelos castanhos e olhos verdes no quarto à minha frente.

Ela estava com os cabelos molhados, provavelmente havia acabado de sair do banho, seus pés estavam descalços e usava um vestido branco com detalhes azuis que ficava muito bem no seu corpo.

Me aproximei mais e percebi que ela estava riscando o nome "Fischweib" talhado na madeira da porta de seu quarto com a ponta da escova de dentes.

Depois do feitiço que ela havia lançado em nós na noite passada, eu conseguia entender alemão e também todos os outros idiomas que os outros adolescentes falavam, por isso sabia que Fischweib significava "sereia", um nome bem apropriado considerando o poder dela...

- Não gosta do mar? - perguntei e ela virou assustada ao ouvir minha voz me fazendo soltar uma risada com sua reação.

Ela rapidamente se recuperou, pelo visto era uma daquelas pessoas que nunca demonstra fraqueza, daquelas que quando tropeçam, mantêm a pose e ainda fingem que foi proposital.

- Eu gosto do mar, mas gosto muito mais do nome que minha mãe me deu, e não do nome que os assassinos dela deram...

Simpatizei por ela ao ouvir o ocorrido com sua mãe e me aproximei.

- E que nome seria esse?

Ela colocou as mãos na cintura e me olhou com as sobrancelhas erguidas.

- Já entendi. - falou de repente - O efeito ainda não passou para você! Devia ter imaginado depois de nossa briga de ontem... Paixão e ódio facilmente se misturam... - ela suspirou antes de continuar:
- Como eu digo isso? Olha, o que você está sentindo por mim não é real. É meu poder, eu faço as pessoas se apaixonarem por mim e terem esse desejo inevitável de me servirem. Mas não é real!

Falando isso ela voltou a riscar a porta.

Que garota prepotente! Achando que eu estava apaixonado por ela! Claro, ela de fato era muito atraente, e quando cantou, eu realmente estava apaixonado, mas todos nós estávamos, e quando o efeito passou, eu percebi que não passava de uma ilusão causada por seu poder.

Mas ao mesmo tempo fiquei com pena dela, pois percebi com aquela fala que ela não confiava em ninguém, que desconfiava de qualquer um que se aproximava e não se achava digna do verdadeiro amor, como se alguém só pudesse se apaixonar por ela por conta de seu poder...

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