The Alpha Beast | JENLISA(ABO/G!P)

Capítulo 23: Bem-vindas!

Maratona 1/4

Jennie POV

- Ninguém vai cair nessa porcaria. - Rosé disse, alisando o uniforme.

- Você só precisa parecer convincente! - Coloquei um boné preto em sua cabeça.

- Eu não acredito que estamos fazendo isso! Se o Sr.Manoban descobre...

- Ele não vai nem desconfiar. - Falei, vendo o resultado final - Apenas lembre-se de manter a cabeça baixa.

Rosé e Jisoo tinham vindo pela manhã durante a troca de turno dos empregados.
Não poderíamos correr o risco de alguém ver Jisoo alí, já que apesar de trabalharem para Lalisa, muitos empregados eram fiéis ao Sr.Manoban. Exatamente por isso, nos dividimos para disfarçar as garotas em quartos separados, terminando assim de explicar alguns mínimos detalhes a elas.

- Disse a minha mãe que iria a um retiro espiritual. - A ômega murmurou - Mal sabe ela a onde estou me metendo!

Não consegui segurar a risada.

- O que ela pensa que você é? Uma freira? - A ajudei a amarrar suas botas - Espero que a Srª Park tenha caído nessa.

Rosé ficou de pé, analizando o resultado final no espelho

- Não sei como deixei vocês me convencerem disso.

- Por que no fundo você quer ir! - Dei um soquinho no ombro dela - Quando foi a última vez que tirou férias?

- Não me lembro. - Admitiu.

- Então agora será a sua oportunidade! - Falei, animada e erguendo as mãos para enfatizar.

- Certo, você está toda animadinha, já saquei.

Estava prestes a responder quando duas batidas na porta nos deixaram receosas. Rapidamente, fiz um sinal para que Rosé entrasse debaixo da cama. Agradeci mentalmente por ela ter se enfiado alí numa velocidade impressionante, já que a pessoa parecia impaciente demais para me esperar abrir. Tínhamos tido tanto cuidado ao subir rapidamente e não sermos vistas, que esquecemos completamente da porta destrancada. Uma porção de cabelos brancos foi o que apareceu em seguida, me fazendo suspirar aliviada.

- Pelo menos eu bati desta vez. - Vovó falou, encostando as costas na porta.

Sua aparência estava bem melhor do que antes, graças aos céus, ela parecia se recuperar muito bem. Carregava uma caixinha de plástico na mão e a assustadora bengala em outra. Seus olhos sutis como uma águia se fixaram nos pés da cama. Ela bateu a bengala no chão.

- Eu estou te vendo aí, Srtª Park.

- Sim, senhora. - Rosé se colocou de pé imediatamente.

Ela alternou o olhar entre mim e Rosé e fechou os olhos, sacando o que iríamos fazer.

- Vocês jovens, nunca obedecem, não é mesmo?

Colocamos as mãos atrás das costas, esperando pelo sermão de três horas que estava por vir.

- Porém eu não vim aqui corrigir duas marmanjas. - Ela disse, se aproximando e estendendo a caixinha rosa em minha direção - Leve isso com você, será útil.

Peguei aquilo meio desajeitada e abri logo pela curiosidade. O monte de cartelas de remédios lá dentro me deixaram confusa. A encarei, sem entender.

- Pílulas do dia seguinte, anta. - Disse.

Minha boca se abriu num perfeito "O" e logo em seguida vieram as bochechas coradas.

- Já vou logo avisando que não é cem por cento confiável, do jeito que você é lesada capaz de não saber disso, mas é para uma melhor "experiência".