1-The Start

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Remus estava no carro, era seu aniversário e ele e seus país estavam indo jantar fora. Em menos de 15 minutos dentro do carro seus pais começaram a discutir por um motivo que Remus não sabe.

- Eu sei que é verdade! Doze anos de mentira!- Gritava seu pai a todos pulmões com sua mãe que parecia confusa com a discussão.

-Lyall, eu não sei quem te deu essa idéia completamente idiota, mas você sabe que é mentira- respondeu sua mãe calmamente mesmo que sua expressão diga o contrário.

- Só olhe para o garoto Hope! Ele não se parece comigo, ele se parece com aquele seu amigo Carl!!- agora seu pai estava acerelando o carro muito mais do que estava a minutos atrás.

- Por favor, parem.- falou Remus pela primeira vez desde entrou no carro.

- Você está assustando ele!- falou Hope agora alterada.- Continuaremos essa conversa amanhã, agora vamos comemorar o aniversário do seu filho!- deu ênfase na frase.

- Ele não é meu filho!- gritou Lyall apertando mais o acelerador.- Vivi nessa mentira por 12 anos! Agora chega!!

A esse ponto Remus estava com o coração acelerado, e tremendo. Sabia do que seu pai era capaz quando estava com raiva e não queria ver isso hoje.

Mais gritos, mais pedidos de Remus e mais 10 minutos de viajem até chegarem a uma estrada.

Seu pai parou o carro e desceu, sua mãe desceu atrás, agora chorando e implorando. Lyall e Hope andaram alguns metros do carro onde seu filho estava ainda discutindo.

Remus assistia tudo tremendo, ele queria sair mas sua mãe disse para que ficasse.

Ele ficou esperando e assistindo, até ver seu pai acertando um tapa no rosto de sua mãe. Isso foi de mais para Remus, ele saiu e correu até chegar aos seus pais.

Mas ele não deveria ter corrido.

Não para aquele lado.

Porque chegou a tempo de ver Lyall empurrando sua mãe na frente de um caminhão que passava.

Ele viu.

Viu o rosto de terror de sua mãe.

O sangue na estrada depois do caminhão ter passado.

E viu seu pai. Acendendo o esqueiro e jogando no carro. Depois correndo.

Remus estava paralisado. Até que o carro explodiu e ele sentiu voar para longe.

Ultima coisa que ouviu antes de apagar, foi buzinas, freios e gritos.

                                 ~~°~~

Ele acordou 3 dias depois do acidente no hospital. Tentou se levantar mas não conseguiu, soltando um grunhido de dor, chamando atenção da enfermeira que veio até ele.

- Olá querido, como está se sentindo?- perguntou a enfermeira com os cabelos ruivos e curtos preso em um rabo de cavalo bem feito, carregava com ela um olhar simpático e um sorriso gentil.

- O- O que a- aconteceu?- foi a única coisa que Remus conseguiu pronunciar,mesmo que tenha gaguejado.

- Você se lembra de algo?- novamente a enfermeira perguntou, ainda com o rosto simpático e gentil- Você esteve em um acidente querido, o seu pai está desvatado.

Ao ouvir isso Remus lembrou de tudo, de como seu "pai" atirou sua mãe na frente do caminhão e explodiu o carro que fez com que ele se machucasse.

Sem perceber Remus estava chorando, e a enfermeira estava tentando o ajudar, mas ele não queria ajuda, ele queria sua mãe.

- O que-e aconteceu com a-a minha m-mãe?- ele chorava e tremia.

- Eu sinto muito querido mas ela se foi.- ela respondeu com um leve tremor em sua voz.

- Não! Cadê ela?!- Remus a esse ponto gritava desesperado pela sua mãe, palavras sem nexo saiam de sua boca enquanto se agarrava a enfermeira como se fosse a única coisa o mantendo alí.

Médicos começaram a entrar mas Remus não conseguia controlar sua respiração e nem suas mãos e pernas tremendo. Sentiu uma picada no braço e tudo se apagou mais uma vez.

Hope Lupin estava morta.

Morreu no aniversário do seu filho de 12 anos, nem poder dizer adeus. Ela só se foi.

                               ~~°~~
Durante as duas semanas que Remus ficou no hospital ele descobriu muitas coisas.

Sua mãe havia morrido, e morta pelo seu proprio pai. Mas esse era um fato que somente ele sabia.

Lyall Lupin é o Sheriff da cidade, então todos acreditaram na sua história de que, Hope havia fugido com Remus para ir embora e acabou entrando em um acidente, em que ele não estava.

Remus sabia que isso não era verdade e contou para todos que queriam ouvir a versão de um garoto de 12 anos que perdeu a mãe. O que não era muita gente, então ele guardava todo o seu ódio por Lyall para si mesmo, era a única coisa que podia fazer.

A enfermeira que descobriu se chamar Molly Weasley, tinha 17 anos, e estava fazendo um estágio no hospital, ela era uma boa companhia na opinião de Remus, ela era uma das poucas pessoas que acreditaram nele.

Remus também tinha cicatrizes agora, por todo o seu corpo, mas a pior era a do seu rosto. Começava de baixo do seu olho esquerdo e ia até o fim do maxilar do lado direito, ele odiava se olhar no espelho agora.

Também se recusou a todo custo q voltar para casa com Lyall, depois de muita insistência Lyall desistiu dele e os deixaram levar ele a um orfanato. Mas o orfanato não era em Glenfinnan, e sim em Liverpool.

Remus agora estava no avião, com um homem chamado Alastor que cuidava de levar crianças para orfanatos em segurança. O voo demorou mas Remus dormiu pelo menos metade dele.

Mas algum tempo dentro de um carro e ele estavam parado na frente de um prédio verde, com uma placa escrita em vermelho " Orfanato heaven", o que era um pouco contraditório sendo que as crianças que saiam para um parque do lado pareciam estar no inferno. Remus odiou.

Alastor deu um tapa reconfortante no seu ombro e gesticulou para o seguir. Entrando la dentro era tão ruim quando por fora. Era mal iluminado e havia pessoas por todo lado, andando, correndo, gritando, chorando. Remus só queria sua mãe.

Parando na frente de um balcão que tinha uma mulher baixa, com cabelos lisos e castanhos, com um rosto tudo menos simpático.

-Nome?- foi a única coisa que ela falou com sua voz esganiçada quando avistou eles.

-Remus John Lupin- respondeu Alastor com a sua voz grossa e nada gentil.

- Howell- respondeu Remus, não querendo ser chamado de Lupin.

- O que?- responderam a mulher e Alastor juntos.

- Howell, me chamem de Remus Howell.- Howell era o sobrenome de sua mãe antes de se casar com Lyall. Mesmo que Remus odiasse seu avô por parte de mãe, no momento odiava o seu pai mais.

- Seu nome é Lupin.- respondeu com grosseria a mulher.- Desculpe, mas não posso fazer nada.

Depois de ouvir somente mais ou menos a conversa de Alastor e a mulher, Remus se encontrava parado em um corredor com Alastor do seu lado.

- É aqui que eu te deixo filho- ele disse com uma surpreendente simpatia- Eu espero que de tudo certo para você daqui em diante.

Ao dizer isso, deu um tapinha no ombro de Remus e saiu. O deixando olhando para uma porta escrita "Remus Lupin" e embaixo "Lucius Malfoy".

                               ~~°~~
1194 palavras


  Não sei se alguém vai ler essa fic, mas eu tive uma inspiração durante uma madrugada sem nada pra fazer e resolvi escrever. Não sei se está boa mas espero que gostem.

Se alguém realmente ler essa fic, oq vcs acharam? É a primeira q eu ja escrevi na vida.

Obrigada por lerem.

AFTER BEDTIME- WOLFSTAR AUWhere stories live. Discover now