CAPÍTULO LXXIX

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Meus amores... agora oficialmente estamos entrando na reta final... restam somente 10 capítulos...😥😥

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NINA

ACHO QUE estou vivendo um sonho... em algum momento, meses atrás, eu dormi e não acordei ainda ou morri e estou vivendo no paraíso.

Olho pela milésima vez a minha aliança de casamento, estou na reta final do curso e para ser honesta, minha sorte foi que me dediquei ao máximo no início dele, pois agora, minha cabeça está a quilômetros de distância. Não consigo acreditar ainda que estou casada e com o homem dos meus sonhos.

Liguei para o meu pai, para saber o que fazer com o apartamento de Nova Iorque, já que vou embora e não acho legal deixá-lo fechado.

Filha, faça o que achar melhor, ele é seu.

— E o carro, a conta no banco...?

Venda o carro e a conta, você encerra, abre outra aqui e deposita o valor da que tem aí. Olha, eu, sua mãe e seus irmãos, estamos indo para a conclusão do seu curso, como para a festa de seis anos do Joaquim, assim voltamos todos juntos.

— Está certo, papai.

Meu amor me ligava todos os dias pela manhã, assim que ele chegava na empresa e geralmente, eu estava levantando. Ele me mandava fotos e vídeos da nossa casinha, de como estava ficando...

Amor, quando você chegar, vou te levar na nossa casinha e depois vamos escolher os objetos de decoração e os móveis do nosso cantinho.

— Está certo, mas você estudou arquitetura e fez pós que eu sei, também soube que você estudou sobre decoração.

Como tá sabendo de tudo isso, mocinha?

— Tenho os meus informantes - ele gargalhou do outro lado.

Tô louco para você voltar e me casar com você outra vez, com a presença de nossas famílias e a bênção de Deus. Tô morrendo de saudade de você, minha pequena!

— Eu também, príncipe lindo! Tá horrível dormir sem os seus cafunés.

Oh, minha peruquinha...

Assim, com uma semana, eu, com a ajuda da tia Jéssica e do Peter, resolvi vender o apartamento de Nova Iorque e o carro, encerrei a conta e abri outra no Brasil, pelo site do banco, e pedi à Clara para que levasse uns documentos que enviei para ela via e-mail. Fiquei os últimos dias na casa da tia Jéssica, aguardando minha família chegar para a festa de aniversário do filho dela.


CARLOS

ESTAVA NO aeroporto com a minha irmã e o Gui, aguardando a família Linhares desembarcar.

— Flores para a tia Nina, tio Ca?

— Aprenda comigo, mulheres gostam de serem bem recebidas e gostam de saber que sentimos a sua falta.

— Isso não é meio brega, não?

— Retardada, o que você anda ensinando pra esse menino?

— Seu tio está certo, Guilherme. Gostamos de sermos lembradas.

— Mas as rosas, não teriam que ser vermelhas? Cor do amor...

— A Nina ama amarelo e adora rosas amarelas, são as suas flores preferidas. Segunda opção seria copos-de-leite...

— Você sabe tudo dela... acho que até mais que o vovô e a vovó.

Dei uma sonora gargalhada.

— Meu sobrinho, entenda... quanto mais você sabe sobre a mulher que você ama, melhor para conhecer os sinais de quando você a faz feliz, de quando ela tá triste, com raiva... bem como, saber que presente você pode dar. Por acaso, no aniversário da Linda, você sabe exatamente o que ela gostaria de ganhar, não o que você quer dar, mas o que ela quer?

Trilogia : POR QUE NÃO? O Doce Carlos - Livro 2Onde as histórias ganham vida. Descobre agora