° Take Me Further °

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Cᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ ₁ ﹕ Mᴇᴜ ɴᴏᴠᴏ ᴠɪᴢɪɴʜᴏ

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Bakugo_: Oi.

Reccecionista_: Muito boa tarde meu jovem. Em que posso ser útil?

A senhora responde com um ótimo sorriso no rosto e numa boa disposição.

Bakugo_: Quero apenas saber aonde é que fica este número.

O cliente entrega uma folha toda ela prenchida e em gestos apressados e sem classe alguma. Os olhos de sua responsável tornam toda a atenção num simples papel, lendo em silêncio os dados pessoais.

Reccecionista_: Bakugo Katsuki, número 166. Seu quarto fica no nosso terceiro piso. Pode passar aqui pelo elevador. Assim que chegar ao seu destino, tente caminhar sempre pelo lado esquerdo, se certificando de seguir as portas marrow. Haverá de finalmente encontrar a sua porta pelo caminho.

Bakugo_: Ok.

Reccecionista_: Boa sorte e seja muito bem-vindo.

O jovem de estatura mediana, magro e com um tom de pele clara, ignora a conversa fiada da senhora e segue seu caminho rumo ao suposto quarto.

Sua expressão de rosto estava fria porque sua cabeça dóia minimamente mas tornava-se maior conforme o ruído ao seu redor. Quando se apresentava confuso ou desorganizado, sua cabeça parecia que iria explodir, mas nada com que se podesse preocupar, seus dias recentes apenas se tinham tornado num grande inferno.

A perda de um amigo, as mentiras  desnecessárias e descontroladas de seus pais, sair de uma relação à pouco tempo... A desordem, o conflito, tudo isso o tornava agora bastante revoltado e angustiado sobre tudo. Não queria mais voltar atrás. Não queria ver mais ninguém. Não lhe apetecia sequer voltar a olhar para aquela gente. Simplesmente queria paz, estar sozinho e talvez quem sabe, começar do zero consigo mesmo.

Todas as portas naquele hotel estão distribuídas por cores e por nomes pares. Algumas portas continham a cor laranja, ou amarela ou marrow, que no caso, era a cor de sua porta.

Bakugo_: 166.

Leu antes de destrancar e puxar a maçaneta para o seu lado oposto. Abrindo a porta, seus olhos nítidos e de cor vermelha brilhante, são obrigados a se fechar quando subitamente uma luz extraordinária se surge dali de dentro e mais tarde, o ar atmosférico, ou simplesmente vento.

Seu corpo se desloca para dentro de casa, aonde não perde tempo para agir. Corre em direcção à luz e fecha as supostas janelas de vidro na sua frente. Com as cortinas arrastadas na direcção certa, logo a luz intensa do sol se desvanesce, mas não toda completamente.

Assim, quando mais ou menos tudo lhe parece mais calmo e mais descontraído, sua boca ofegante expressa para o exterior o seu primeiro suspiro para a sua nova casa. Não foi de certo um ar que ele ansiava mas seu pequeno coração pelo menos animou um pouco. Seus olhos estavam então deslumbrados com toda a mobília nova e moderna em sua nova habitação.

Uma casa pequena e acolhedora mas que possuía tudo sem deixar excessão. Até mesmo, uma cama de casal gigante só para si tal como ele sempre desejou.

Enquanto vivia com seus pais, as coisas eram um pouco mais diferentes. Apenas sentia que seu quarto era o espaço e às vezes deixava de se sentir confortável porque até mesmo seu próprio canto era invadido às vezes.

° Tɑke me further ° KiribɑkuWhere stories live. Discover now