Capítulo 3

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Cᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ ₃﹕ Cᴏɴʜᴇᴄᴇʀ

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De manhã, o dia apresentava-se quente, como um dia de Verão normal e assim como o loiro, permanecia calmo e um pouco melhor que ontem.

Sua cabeça estava um tanto que recuperada e seu corpo não suava sequer. Salvo seja devido ao ar condicionado ainda ligado.

Saindo da cama, acabou por desligar o mesmo, abrir todas as janelas de casa e ir tomar banho. Após isso, tomou o pequeno almoço e deixou-se estar sossegado a ver TV. Diferente de antes, a sua temperatura corporal desceu, sentia-se então um pouco mais leve mas saberia que se abusa-se da sorte poderia voltar a cometer o mesmo erro.

Seus olhos permaneciam bem atentos e descontraídos a enxergar as notícias quando subitamente seu telemóvel vibra em seu bolso. Ao perceber do que se tratava, não tardou a atender aquela ligação.

Bakugo_: Oi.

_: Hey Kacchan! Bom dia! Como estão as coisas por aí na nova casa?

Bakugo_: O que estás à espera que eu te diga?

_: Hm, que talvez seja aborrecido e sem classe como costumas sempre dizer. Tu sabes, o básico.

Bakugo_: Meu dia não estaria a ser entendiante se não me tivesses ligado.

Ao perceber que talvez iria perder um longo tempo a conversar com seu amigo de infância, se dirigiu à janela para observar a paisagem ao longe e a rua em baixo de sí. Várias pessoas se encontravam a fazer o seu passeio matinal e com isto, sua mente o fez lembrar da última conversa que teve com aquele rapaz de ontem.

_: A propósito Kacchan. Estive ontem com Uraraka. Sabes que... Ela tem saudades tuas certo?

Bakugo_: Ah sim?

Ele não se interessava muito a conversar, seus olhos procuravam algo para se distrair mais facilmente e para seu espanto, avistou algo de bom conteúdo.

Poderia ter sido apenas a sorte do destino, mas a verdade era que seu vizinho encontrava-se a exercitar junto daquele loiro. Qual era o nome dele mesmo? Kami? Nari? Qualquer coisa assim.

Os dois pareciam estar a conversar e a gargalhar sobre algum assunto, de tal forma que deixaram de lado o exercício e se sentaram num banco à sombra do jardim.

_: Ela anda muito preocupada contigo estes dias. Eu sei Kacchan que não gostas de falar sobre ela mas deverias falar e a mostrares que estás bem.

A conversa continuava e toda ela sem ser interessante para o loiro. Somente aquele sorriso lindo ao longe o desejava estar ali e não em casa a escutar um considerado chato.

_: Kacchan? Kacchan estás aí? Alô?

Ele não saberia exatamente o porquê, era como ter desejos para comer um simples gelado. Apetecia-lhe, mesmo que ele não entendesse o motivo. O pior sobre este tipo de coisa é que ficamos a pensar muito sobre o assunto e assim como desejamos comer gelado, teimamos a dizer que queremos comer. Não era diferente o sentimento. Queria estar com ele, talvez agradecer pelo cuidado de ontem e pela atenção.

° Tɑke me further ° KiribɑkuOnde histórias criam vida. Descubra agora