Capítulo 17

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Cᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ ₁₇ ﹕ 𝖠𝗆𝗂𝗓𝖺𝖽𝖾𝗌 𝗇𝗈𝗏𝖺𝗌

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Kirishima_: És tu Katsuki, és tu a minha maior companhia.

O sorriso escarlate como uma jóia encantada tornou ainda mais precioso aquele confesso.

Não seria por enquanto capaz o jovem Katsuki de retribuir as palavras mas seria capaz de o fazer entender que teria adorado escutar aquilo.

A mão do mais novo, que por ora segurava a moldura, deixou o seu e o do parceiro a descansar sob a mesa de cabeceira para finalmente se interligar com a da oposta. Assim, ambos os dedos se abraçavam invés dos corpos.

Bakugo_: *Tch* Que parvoíce Bro...

O próprio nem se importava com o sucedido, apesar de se sentir a queimar ainda mais por dentro.

Kirishima_: Eu estou a ser sincero. Eu pedi para que fossemos assim um para o outro lembraste?

As memórias do passado retomaram lugar na mente do protagonista que o fixou com o olhar novamente.

Kirishima_: Eu pedi para nos considerarmos melhores amigos e para contarmos um com o outro para tudo.

Bakugo_: Ainda te lembras disso?

Kirishima_: Foi... A primeira vez que eu te vi sorrir então tornou-se um dia importante para mim.

Com aquela meia dedicação, o loiro não pode se conter sobre tentar permanecer sério o tempo todo e então se desabafou em tons de vermelhos, os mesmos da cor de seus olhos.

E o colega na sua frente mal se deparou com o ocorrido, também se sentiu meio diferente com isso.

O que nunca bastou entre ambos, foi o largar de mãos. Era impossível para as almas já tão quentes e preenchidas ali dentro.

Kirishima_: Desde que Midoriya me contou sobre aquelas coisas, eu fiquei muito pensativo. E-Eu quero te ajudar naquilo que eu puder, mesmo que não necessite fazer nada. És meu amigo e me fazes bem então, acho que sempre vou querer estar contigo.

Bakugo_: *Tch* Vem cá logo...

As mãos que por fim seguravam os dedos opostos, agora puxavam para si o corpo do mais novo, o fazendo compreender que ali entre os braços do loiro, era o seu verdadeiro lar.

Os corpos se amoleceram com o tempo e entretanto quase que adormeceram com aquele aperto constante. Era algo meio que diferente para ambos os casos mas os dois se sentiam tão bem assim que não queriam mais fazer desaparecer o momento.

Nem mesmo o loiro compreendia agora sua mente. Como poderia ele abrir os braços a alguém se no passado o trataram como um simples ser qualquer?

Talvez fosse por aqueles olhos de rubi, tão próximos de si.

Desejava dizer que agora sim se encontrava bem sob o carinho e a atenção de seu ruivo mas deixou-se ficar sob o perfume e silêncio acolhedor.

Por algum motivo também se limitou a querer permanecer ali para sempre, mesmo quando o jovem carmim o direcionou o olhar e sorrio para si, foi como se mil sensações passadas se tornassem a ser valorizadas.

° Tɑke me further ° KiribɑkuOnde histórias criam vida. Descubra agora