Capítulo 14

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Cᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ ₁₄ ﹕ Sᴇɴᴛɪᴍᴇɴᴛᴏs Sᴏʙᴊᴜʟɢᴀᴅᴏs ﹙Pᴀʀᴛᴇ ₂﹚

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Dada a hora exata sobre a hora do jantar, os dois jovens se sentaram à mesa para mais uma vez, passarem a noite entretidos.

O avermelhado se extendia com sorrisos e um olhar cintilante. Tão puro aquele ar que fazia incomodar qualquer um.

Contudo, o início da refeição pareceu breve quando subitamente o mesmo atendeu a uma chamada no telemóvel. De leve a conversa aparentava ser calma mas então o loiro atendeu as atitudes estranhas do vizinho.

Kirishima_: V-Vocês estão à porta da minha casa? M-Mas eu não estou agora..

Pelo jeito, parecia ser apenas um mal entendido do outro lado, até fortes gritos e pancadas se fazerem ecoar pelo corredor do hotel .

O ruído era tão incómodo quanto o ardor de uma televisão sem cabo, aos ouvidos do dono do espaço.

Bakugo_: Oi! Que barulho vem a ser este?

Não passavam de simples chamamentos, mas era o suficiente para o loiro se sentir a arrepiar de nervoso.

Consoante o som foi aumentando, maior o desconforto e consequentemente o querer romper desse sentimento.

Kirishima_: B-Bakugo espera aqui só uns instantes porfavor...

A aparência carrancuda do próprio enquanto se levantava da mesa do jantar foi de certo um gesto importuno.

Bakugo_: Oi! Mas o que se passa aqui afinal?

A questão não foi atendida, pois o próprio jovem mais novo já se encontrava a uma distância mínima da porta de entrada. A mesma foi aberta e por si foi escutado um grito de alegria.

Contudo, não foi o suficiente para despertar a curiosidade no loiro que iniciou a refeição da noite sozinho.

Com o tempo, o silêncio tornou-se vazio quando ruidinhos deram início no corredor da casa. Ali, o loiro sentiu-se quase que a explodir de raiva por não poder possuir um considerado jantar em paz.

Assim, o dono do espaço se levantou, caminhou de um jeito acelerado até à porta de entrada, verificando que se encontrava aberta e que do outro lado, se localiza seu vizinho abraçado a uma mulher.

Ao redor, os supostos melhores amigos barulhentos do jovem sorriam como se aquele par fosse algo certo, dando a entender que aquela figura feminina era realmente alguém importante.

Talvez não fosse apenas isso que incomodava o loiro de certo. A menina era bonita, possuia curtos e rosados fios de cabelo. Sua face transmitia uma boa sensação, um sorriso gigante e envolvente.

Aquele aperto durou mais que o considerado necessário, ao ponto de o próprio loiro se sentir a queimar por dentro.

Quando o vizinho se deparou com a figura secundária, logo se afastou de sua amiga e a apresentou numa gigantesca expressão de felicidade.

Kirishima_: Bakubro! Ainda bem que estás aqui! Deixa-me te apresentar a minha melhor amiga! Mina Ashido!

Mina Ashido_: Oh! Olá! Bakugo é? O Kirishima me falou muito sobre ti.

Bakugo_: Oi?

Kirishima_: L-Lembraste quando eu te disse que já à muito tempo que não encarava meu último vizinho? Aquele que vivia em tua casa neste momento? Sim! É ela essa pessoa!

Mina Ashido_: Ah sentiste a minha falta foi?

Bakugo_: Sim...Ele me falou muito sobre ti...

Mina Ashido_: Que empolgação! Mas oh Eijirou, pareces uma criança com toda essa conversa de saudade.

Kirishima_: Eu apenas estou feliz em te voltar a ver.

Os melhores amigos do jovem carmim nem se expressavam até o momento, o que facilitou a que o loiro se sentisse desconfortável sobre tudo aquilo e se retirasse.

Nem tão pouco falou sobre o jantar com o avermelhado, fechou a porta e deixou-se ficar sem meras despedidas.

Quando chegou perto da mesa, encarou o prato cheio daquele a quem supostamente deveria estar junto. As mãos dentro dos bolsos logo formaram punhos de raiva e pavor consoante as memórias passadas.

O sorrisinho de leve do jovem carmim, as últimas palavras sobre querer estar perto de si, as últimas gargalhadas e todas aquelas emoções positivas. Tudo isso agora se tornava pó, pois agora o rapaz teria voltado a estar perto de quem mais antes conversava sobre.

Se aquela mulher era a tal vizinha de que ele nunca se fartava de referir como sendo uma pessoa de extrema importância, com certeza de que não a iria agora largar tão cedo, o que significaria que iria deixar o loiro à parte.

Era assim que Bakugo entendia tudo. Mais uma vez, seus instintos sobre os seres humanos estavam certos. Mais uma vez, ele era considerado como um boneco, era usado e jogado fora quando menos a pessoa fosse o necessitar.

Sentindo quase que todas as energias a sucumbir sua mente, de arrastão levou consigo toda aquela loiça tão porca quanto o uso impertinente. O copo de vidro se quebrou em primeiro lugar, seguidamente do prato e de tudo aquilo que se poderia considerar.

Bakugo se sentia nervoso, ansiava poder explodir tudo o que o iria na mente. Era como que um coração partido de uma traição...novamente...

° Tɑke me further ° KiribɑkuOnde histórias criam vida. Descubra agora