Capítulo 17 - Amanhã e sempre.

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O dia amanheceu nublado e frio. Felix abriu os olhos lentamente. Esboçou um largo sorriso ao perceber que estava em seu quarto, em sua casa. Isso só podia significar uma coisa. Correu até o espelho mais próximo.

— Estou de volta! — Ele gargalhou alegremente.
Ele apalpou seu rosto enquanto olhava para o reflexo no espelho. — Como eu senti minha falta! — O menino começou a dançar divertidamente em frente ao espelho se admirando, estava alegre. Feliz por tudo ter voltado.

— Qual o motivo de tanta alegria? — Levemente sonolenta, perguntou ao se deparar com o filho dançando em frente ao espelho.

— Mãe! — Correu para abraça-la. A apertou em um abraço, a mulher gargalhava. Sentia tanta falta dela.
— Não é nada. Só estou feliz por ter uma mãe tão maravilhosa como você!

[...]

Estranhamente ele alcançou seu despertador que fazia barulho. Desligou e o pôs no lugar onde estava. Ele bocejou e esticou os braços, por fim abriu os olhos.

Jisung franziu o cenho ao se deparar com seu quarto. Rapidamente, ele fez pressão com as mãos contra o colchão para levantar da cama e foi ao banheiro. Um sorriso apareceu em seus lábios ao ver seus olhos, sua pele branca e seus cabelos negros.
Seu corpo. Ele estava de volta. Olhou dentro do pijama e sorriu mais ainda.

— Deu certo. Ah, ainda bem! — Sorriu aliviado olhando-se no espelho.

Na casa dos Lee's, Minho se encontrava devidamente vestido naquela camisa branca lisa, uma calça preta e a jaqueta amarela e azul do time de basquete, ele dava os últimos toques em seu cabelo enquanto se olhava no espelho. Ele sorriu sem ânimo ao ver-se. Ainda teria de aturar aquilo até que a escola acabasse.

— Bom dia querido! — Assustou-se e viu seu pai parado na porta. Ele franziu o cenho confuso ao ver sua mãe ali também, mas eles não tinham que estar na empresa aquele horário?

— Bom dia meu anjo. — Hyuna depositou um beijo em sua testa.

— Bom dia? — Falou duvidoso, ele estava cético. — Está tudo bem com vocês?

Eles só podiam ter batido com a cabeça, essa era a única explicação contundente. Ou algum espírito havia visitado eles na noite passada lhes mostrando como sua vida seria miserável e triste daqui a alguns anos, só podia ser isso.

— Precisamos conversar. — Seu pai se pronunciou novamente.

— Agora? — Eles assentiram. — Não pode ser depois? Além do mais, vocês têm mais um dia cansativo e cheio hoje, certo?

Eles perceberam o tom de deboche e até chateado na voz dele. Minho virou-se pra olhar o espelho. Hyuna puxou uma cadeira e sentou-se em sua frente.

— E temos, mas você é mais importante e precisamos conversar agora. — Dawn falou.

— Ok. — Surpreendeu-se um pouco com a frase dele.

— Eu e seu pai conversamos e... — Percebeu que Minho a ouvia atentamente, então continuou. — Nós percebemos o quanto erramos.

— Como assim?

— Que estamos arrependidos. Nós não sabíamos que se sentia dessa forma. — Suspirou. — Desculpe por todas as vezes que demos mais atenção ao trabalho do que a você. — Hyuna continuou.

— Espero que um dia você possa nos perdoar por isso. — Dawn chegou mais perto. — E quero que saiba que nós te amamos muito, ok? — Olhou nos olhos do filho. — Você é a coisa mais importante pra nós. Sempre foi! Mesmo que eu e sua mãe não soubéssemos demostrar.

if i were you;.                                               [minsung//knowhan]Where stories live. Discover now