Loren Whitemoore:
Não me recordava mais da sensação de acordar ao lado do Vincent, mas assim que me remexi na cama e senti seus braços ao redor da minha cintura, me perguntei como consegui acordar todos esses anos, em uma cama king, sozinha.
Quando fomos dormir, o dia já tinha amanhecido. Pelas frestas da cortina, assistimos o nascer do sol, enquanto eu sentia o calor do seu corpo em cima do meu e seus movimentos lentos de vai em vem.
Ainda com os olhos fechados, lembrei-me das suas palavras daquela noite em que o loiro saiu do meu apartamento.
Ele seria meu novamente?
Igual todas as vezes que dormimos juntos, senti seus dedos deslizando cuidadosamente pelo meu rosto, acariciando minha bochecha e não pude conter um sorriso bobo.
— Isso é estranho. – digo, ainda com os olhos fechados.
— Te observar enquanto você dorme? – pergunta e eu assinto. — Como está o seu corpo?
— Dolorido.
— Eu disse que não teria dó. – diz sorrindo. — Mas, acabei exagerando. Desculpa.
— Tudo bem, eu queria isso tanto quanto você. Depois de anos, não poderia ser diferente.
— De todas as vezes que fizemos ontem, sabe qual foi a melhor? – pergunta e eu nego com a cabeça.
— Qual?
— A última. – responde, me olhando no fundo dos olhos.
— Por que? – pergunto curiosa. — Achei que tivesse gostado mais das outras, que você me castigou e tal.
— Eu gostei, muito. Todas foram incríveis. Mas, fazer amor com você, devagar e de um jeito carinhoso, não tem comparação.
— Foi minha preferida também. – respondo e o mesmo me dá um um selinho demorado.
— Acho que podemos repetir mais vezes então.
— Hm, o que você está querendo dizer com isso? – me faço de desentendida.
— Que eu quero fazer amor com você mais vezes, Loren. Mas agora, você precisa de um banho quente, remédio pra dor e talvez uma pílula do dia seguinte. – ri sarcástico.
— O banho e o remédio pra dor eu aceito. Quanto a pílula, não se preocupe. Eu uso DIU.
— Isso é bom, porque eu tenho quase certeza que só o anticoncepcional não daria conta. E acho que, ter um filho meu aí dentro de você, não está nos seus planos agora. – diz e eu fico em silêncio.
Mesmo isso estando totalmente fora dos meus planos até alguns meses atrás, talvez eu estivesse mudando de ideia.
— Eu vou esquentar a banheira pra gente, fica aqui. – o loiro fala, dando um beijo na minha testa e indo em direção do banheiro.
Depois de alguns minutos, me enrolei no lençol e corri na ponta dos pés até o banheiro. Fiquei encostada no batente da porta, observando meu noivo de mentirinha, que se assustou assim que se virou e me viu ali.
— Que susto você me deu. – fala, colocando a mão no peito.
— Desculpa. Resolvi levantar antes que acabasse pegando no sono outra vez.
— Vem, entra. Já está quentinha.
O mesmo entrou na banheira e eu me virei em direção do espelho, olhando as marcas da noite passada que estavam espalhadas pelo meu corpo inteiro. Assim que me desfiz do lençol, pude notar através do espelho, seu olhar queimando sobre mim.
Caminhei com certa dificuldade até a banheira e Vinnie soltou um sorriso de lado, depois me estendeu a mão e me posicionou sentada na sua frente.
Encostei as costas no meu abdômen definido e senti suas mãos rodeando minha cintura. Ficamos em silêncio por um tempo, quando pensei em falar algo, ouvi sua voz rouca e sexy próxima ao meu ouvido.
— Essa semana terá outra audiência, acha que até lá vai conseguir se sentar direito? – pergunta, debochando.
— Espero que sim. Aquelas cadeiras são desconfortáveis.
— Diferente do meu sofá de couro.
— Você não cansa, não é? – pergunto, rindo.
— Eu só estou brincando. Sei que você não faria isso.
— O que te faz pensar que eu não faria?
— Seu profissionalismo.
Ficamos mais de uma hora conversando sobre várias coisas, mas o mesmo me interrompeu várias vezes, selando nossos lábios. Transar outra vez não estava nos meus planos, mas quando ouvi seu gemido baixinho durante nosso beijo, não me aguentei e posicionei seu membro na minha entrada outra vez.
— Por mais que minha vontade seja ficar aqui assim com você o dia inteiro. A água está esfriando e eu marquei de encontrar os meninos daqui alguns minutos.
— Não se preocupa. Eu vou ir ver como a Mia está também.
— Provavelmente, de ressaca.
— Acredito que sim. – falo, me enrolando na toalha. — Eu já vou indo.
— Desse jeito? – pergunta, incrédulo.
— Minhas coisas estão no outro quarto, não é muito longe daqui.
— Está fazendo um frio do cacete lá fora, você não vai desse jeito. – diz, autoritário.
— É só por causa do frio mesmo?
— Também. Mas, não sou louco em deixar você sair pelo corredor, usando só uma toalha enquanto há vários padrinhos solteiros por aí.
— Se eu der sorte, encontro com algum deles. – provoco.
— Veste isso. – fala rápido, entregando um conjunto de moletom.
Quando terminei de me vestir, ajuntei minhas roupas que estavam jogadas pelo chão e Vinnie fez questão de me acompanhar até o meu quarto, só pra ter certeza que eu não teria sorte de esbarrar com algum padrinho.
Depois de nos despedirmos com um beijo demorado e um abraço apertado, Vinnie virou as costas e começou a caminhar.
— Vinnie. – chamei baixinho e o mesmo se virou no meu mesmo instante.
— Você voltou a ser meu? – pergunto nervosa, com a voz falha.
Ele continuou parado com as mãos no bolso, me olhando e nenhuma palavra sequer saiu da sua boca. Apenas um sorriso de lado se formou em seu rosto e logo ouvi seus passos se afastando.
Gente, desculpa não ter postado. Eu estou sem internet. Assim que puder, tento postar o próximo! <3
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promicious girl 2 - vinnie hacker
Teen Fictionsᴇɢᴜɴᴅᴀ ᴛᴇᴍᴘᴏʀᴀᴅᴀ ᴅᴇ ᴘʀᴏᴍɪᴄɪᴏᴜs ɢɪʀʟ. ᴄᴏᴍ ᴏ ғɪᴍ ᴅᴀ ғᴀᴄᴜʟᴅᴀᴅᴇ ᴇ ᴏ ɪɴɪᴄɪᴏ ᴅᴀ ᴠɪᴅᴀ ᴀᴅᴜʟᴛᴀ, ᴀ ʀᴇsᴘᴏɴsᴀʙɪʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴛᴇʀᴀ ǫᴜᴇ sᴇʀ ʀᴇᴅᴏʙʀᴀᴅᴀ, ᴄᴏʟᴏᴄᴀɴᴅᴏ ᴠᴀʀɪᴀs ᴄᴏɪsᴀs ᴇᴍ ʀɪsᴄᴏ. ▍⿻ ꗃ ── 𝘷𝘪𝘯𝘯𝘪𝘦 𝘩𝘢𝘤𝘬𝘦𝘳 𝘧𝘢𝘯𝘧𝘪𝘤𝘵𝘪𝘰𝘯. ▍⿻ꗃ ── 𝘰𝘣𝘳𝘢 𝘰...