T w e n t y e i g h t

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Loren Whitemoore:

Depois de termos prolongado o contrato do local pela segunda vez, tinha chegado o dia de ir embora e voltar para realidade

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Depois de termos prolongado o contrato do local pela segunda vez, tinha chegado o dia de ir embora e voltar para realidade.

Após checar tudo pela milésima vez, pra garantir que não tínhamos esquecido nada, finalmente pegamos a estrada.

O mesmo ônibus que o Vinnie tinha alugado na noite da despedida, veio nos buscar e mesmo tendo acento de sobra, o loiro me fez ir a viagem inteira sentada no seu colo.

Parecia que estávamos de volta no primeiro ano da faculdade. Um bando de adolescentes, sem preocupações que só queriam curtir cada momento, os tornando únicos.

É estranho olhar pra trás e perceber quanta coisa mudou. A maioria já estão casados, seguindo sua carteira e cumprindo com suas responsabilidades.

Logo todos irão partir e voltar somente para o casamento, inclusive o Vincent e depois disso, não sabemos quando iremos nos encontrar novamente. Então, decidimos ir em um pub essa noite, para nos despedirmos.

Diferente dos outros, Vinnie não iria de imediato, já que o caso ainda não tinha sido finalizado e teríamos mais algumas audiências.

Isso me deixava de certa forma, mais aliviada. Porém, assim que tudo isso acabasse. Nossa despedida seria inevitável e tenho certeza que muito dolorosa também. Pelo menos pra mim.

Como seria uma ocasião especial, escolhi um vestido vermelho justo, que realçava minhas curvas e um salto fino nude.

Depois de algumas horas me arrumando, percebi que eu estava quase uma hora atrasada, o que fez sair correndo e apressar o motorista do táxi, como se ele pudesse fazer algo em respeito ao trânsito parado.

Assim que cheguei na frente, pude perceber que o local estava lotado, mas foi praticamente impossível não ouvir a gargalhada da Liv e localizar meus amigos.

Cumprimentei todos um por um e quando chegou na vez do loiro, que me olhava de cima a baixo sem ao menos tentar disfarçar. Fui surpreendida com um beijo calmo e demorado.

Quando separamos nossos lábios, ele se aproximou ainda mais puxando meu corpo contra o seu e pude sentir seu hálito quente próximo ao meu pescoço.

— Você está irresistível. Tenho certeza de que todos os homens que estão aqui hoje, fariam qualquer coisa pra ter você e levá-la para cama. Sorte minha, porque quem vai fazer isso, sou eu.

— O que te faz achar que vou acabar indo pra sua cama, no fim da noite? – sussurro.

— Vou deixar pra responder isso mais tarde. Quando você estiver gemendo meu nome.

Vincent me deu passagem para sentar no sofá e pediu um drink pra mim, se aconchegando ao meu lado. Enquanto ele conversava com os garotos, automaticamente colocou seu braço ao redor da minha cintura e permaneceu assim.

Achando que ele estava distraído, comecei analisá-lo de cima a baixo. O mesmo vestia uma camisa social branca, com alguns botões abertos, calça jeans preta, botas e um cinto.

Mordi o lábio, tentando conter o riso quando meus olhos pararam no seu cinto e me lembrei de quando estávamos em Maldivas e pedi pra ele me amarrar com isso.

Sai do transe quando escutei sua risada rouca e senti sua mão deslizando pela minha coxa e apertando forte.

— Achei que não tivesse mais fetiche em ser amarrada com meus cintos. Mas, será um prazer fazer isso novamente.

Por sorte, o garçom chegou antes mesmo que eu pudesse tentar formular alguma resposta válida e então eu bebi metade da taça de uma só vez.

A noite nem tinha começado direito, mas já  estava sendo ótima. Jordan estava contando sobre como Maddy encontrou as alianças de noivado que ele havia escondido e fingiu não saber de nada, por quase um mês.

A ruiva tentou se defender, dizendo que a segunda gaveta da pia do banheiro era um péssimo esconderijo pra isso. E ela estava totalmente certa. Realmente era.

Eu estava entretida no assunto do casal, quando percebi um par de olhos castanhos fixos sobre mim, fazendo com que eu me virasse na sua direção.

— Por que está me olhando assim? Há alguma coisa de errado comigo?

— Na verdade sim. Com o seu dedo. – Vinnie responde, olhando pra ele.

— O que tem no meu dedo? – pergunto, confusa.

— Não é o que tem e sim o que falta. Não consigo parar de imaginar como aquela aliança ficaria perfeita nele.

— Você disse que ainda tem ela guardada?

— Tenho sim.

— Eu nem consigo me recordar de como ela é.

— Perfeita. Assim como você. No momento em que há vi, não tive dúvidas de que seria ela.

Em um movimento rápido, pude ver algo sendo derramado sobre Vinnie, que fez uma expressão nada boa ao sentir o líquido se espalhando pelas mangas da sua camisa.

— Perdão, senhor. É o meu primeiro dia e eu me atrapalhei. Eu juro que foi sem querer. – a garçonete falou super rápido, tentando ajudá-lo.

— Tudo bem. Essas coisas acontecem. Eu vou no banheiro ver se consigo dar um jeito nisso aqui.

O mesmo saiu dando passos largos e todos na mesa começaram a rir. Depois de alguns minutos, resolvi ir até lá para chegar se estava tudo bem e ver se ele precisava de ajuda.

Assim que cheguei no hall de entrada do banheiro, senti um nó se formar na minha garganta ao perceber que eu estava na mesma situação de alguns anos atrás.

— Samantha? – digo, com a voz trêmula.

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promicious girl 2 - vinnie hackerOnde histórias criam vida. Descubra agora