02 • EPIPHANIC CERTAINTIES

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E aqui estou... Sobrevivi a mais um episódio de TFWS e vim postar um capitulo novo de SE.

Importante dizer que esse capitulo tem GATILHOS LEVES para temas como depressão e suicido, nada gráfico e nenhum ato, mas ainda pensamentos subentendidos, então leiam com cuidado e respeitem seus limites emocionais.

Aqui ainda estamos no episódio um da série.

Boa leitura!


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Estava frio, tão absolutamente frio que sua carne era perfurada pouco a pouco por milhares de pequenas estalactites de gelo. Ela não lembrava de já ter sentido um frio assim em toda a sua vida...

Doía, o simples pensamento de mover um mínimo músculo era como tortura. Seus olhos vasculharam a imensidão vazia em busca de uma resposta, onde estava?

Seus passos incertos ecoaram, e o som fantasmagórico das solas de seu sapato atingindo o metal a fez se encolher em si mesma. Tudo ali era escuro, sombrio e gelado, o ar era tão denso e pesado que parecia opressor, porém nada disso foi tão terrível e assustador quanto o grito de pura agonia que cortou o ar.

A voz masculina vinha acompanhada de tanta dor, que era como se doesse dentro de si mesma... Ela correu pelo labirinto metálico até chegar a uma sala escura, não sabia se estava correndo em direção ao som ou fugindo dele, mas eventualmente chegou a um amplo cômodo cheio dos mais macabros equipamentos de tortura, no centro de lugar os gritos vinham de um homem, preso a uma cadeira elétrica...

Os cabelos castanhos e revoltos colavam na tez suada e cada micro feição daquele ser humano deixava evidente sua dor excruciante. As ondas elétricas continuavam vindo, ligadas a cabeça dele por aparelhos complexos, seu peitoral desnudo subia e descia sem controle. Foi quando ela notou as cicatrizes do lado esquerdo, que começavam ali e subiam para o ombro, conectando a pele a um braço metálico prateado enfeitado por uma estrela vermelha.

Ela sabia quem ele era...

— Pare! — Gritou para um dos soldados, que se aproximou trazendo um livro vermelho em sua mão.

Qualquer que fosse a tentativa de ser notada, foi em vão, ninguém ali lhe ouvia... Logo os gritos pararam, dando lugar a palavras em russo, uma língua que ela nunca havia estudado, mas que naquele momento entendeu completamente.

E então ela caiu, metros e metros de escuridão. Caiu por mais tempo do que parecia certo, por mais tempo do que parecia justo, por mais tempo do que parecia humanamente suportável. Até que seu corpo atingiu o chão e tudo que havia era dor.

Ainda deitada, ela podia ver a claridade vindo lá do topo, uma pequena abertura circular que parecia tão distante quanto a Lua está da Terra. Olhando ao redor notou onde estava... O fundo de um poço.

SWEET EPIPHANY | Bucky Barnes ✓जहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें