Prólogo

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E lá estava eu, a ouvir mais uma vez o som de início de partida; Mais uma vez, a ansiedade de dar o melhor...
Tenho de admitir que a concorrência hoje é forte, mas não vou desistir não é para isso que tenho sido criada. Sempre fui obrigada a dar o meu melhor desde cedo, afirmar-me perante as situações menos boas (não é que esta seja menos boa, porém vai ser complicado).
Antes de mergulhar, vejo os meus pais na bancada e o meu irmão, claro que estão aqui, são pessoas ABSURDAMENTE CHATAS, mas que eu adoro imenso, às vezes.
O apoio deles, em todas as competições é incrível, sei perfeitamente que apesar de estarem numa fase do relacionamento má [atrevo-me a dizer péssima], o orgulho que têm em mim é muito maior e ficam unidos nestas situações.
A vida não é boa pra ninguém, e eu não fujo à excessão, os dramas em casa, a merda da pressão de ganhar, o facto de ter que tirar boas notas, além disso sempre fui submetida à natação não tive oportunidade para escolher o que quero; é fodido. (Os pais só nos devem guiar, não basicamente obrigar a fazer o que eles querem, tipo a vida é nossa)
O meu irmão foi aquela pessoa que esteve presente o tempo todo, é mais velho que eu 2 anos. Apesar disso, temos uma ligação incrível e ele sabe o que vale pra mim; Ajudou-me bastante no que toca a integrar-me e fazer-me sentir bem, não feliz, mas bem na natação.
Em cima da prancha admiro novamente aquilo que me rodeia, pessoas, colegas, na sala do ballet que é a frente da pista também tem lá as bailarinas e está à pinha consigo ver porque o vidro assim o permite, por acaso elas têm uma postura incrivelmente admirável... a equipa de futebol masculina, o clube da robótica, praticamente todo pessoal da escola.
Vamos lá ganhar isto.

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Com amor,
Ana💖

Do outro lado da pistaWhere stories live. Discover now