2° Parte: Capítulo 7

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Acordo ligeiramente a Sara para lhe dizer que já me vou embora.
Deixo-lhe os resumos que fiz para ela em cima da secretária e agradeço à mãe dela pelo almoço. Dirijo-me para o portão à espera do meu irmão.

Ele chega rápido e entro no carro, reparo que não estamos sós, estão lá os dois rapazes que foram jantar connosco, o Lucas e o Pedro, o Tiago não está.

-"Hey"- digo ao por o cinto. Desta vez vou eu no banco da frente.

Ninguém me responde , fixolas. Nem quero mais saber mesmo, eu tenho educação se eles não têm, problema o deles.

Ainda demoramos a chegar ao pavilhão, a viagem foi tranquila, meti a música que queria no rádio do carro, apesar de os que lá estavam dizerem que "não é o gênero" deles, e só por terem dito isso pus mais alto ainda a música;
Quando chegamos o meu irmão despede-se de mim, vai para os balneários e eu para as bancadas.
Está razoavelmente cheio, o que é normal, porque o jogo é importante, afinal de contas é um lugar para as finais, que espero mesmo que ganhem.
Meto-me no telemóvel até o jogo começar;
Sinceramente, estou mesmo farta de redes sociais, só a comentarem coisas negativas sobre tudo e todos.... Outros a implorarem por atenção de uma maneira descarada. Claro que cada um tem liberdade de expressão, mas há limites caramba. Principalmente, quando se trata de exposição pessoal ou cena assim. Se às vezes fossemos mais racionais, o mundo não tinha tantas pessoas a implorarem, porque percebiam mais rápido que se não te amares a ti em primeiro, mais ninguém o vai fazer, não do modo que mereces, não do modo que tens ser tu a cuidar de ti mesmo. O nosso físico é importante sim, mas a saúde psicológica é tão importante também. A saúde é uma benção, sem dúvida.

Passa por mim pessoal e assobiam, óbvio que o assobio não era para mim, nunca fui observada e elogiada, então já estou habituada a que aconteça isto. A natação ajudou-me no meu desenvolvimento, pois é bastante trabalho que está envolvido. E as únicas vezes que me sinto realmente observada é nas provas, e elogiada quando ganho, mas opto por não querer saber.

Finalmente o jogo começa, os mesmos titulares de sempre, e a outra equipa nem conheço. O capitão da equipa de cá é o Tiago, o guarda redes o Pedro, e o resto é praí. De futebol entendo pouco. A bola começa da equipa da casa, ou seja, da do meu irmão.
Foi um começo de jogo atribulado, já foram alguns jogadores ao chão e cartões amarelos levantados. Mas estamos a ganhar 1-0, espero mesmo que o resultado se mantenha e nossa equipa ganhe.
No tempo que sobra da primeira parte, só mais apenas algumas tentativas de golos.
Na segunda parte é igual, o resultado do jogo mantém-se até ao final. O que significa que, eles passaram às finais da época. O meu irmão não marcou, não faz mal mas vou brincar com ele até marcar algum golo.
Mando mensagem à minha mãe a dizer que a nossa equipa venceu. Acho só triste da parte dela não ser capaz de vir ver o jogo do filho dela, se bem que ele nem se importa, mas lá no fundo, importa-se sim, eu sei que sim. Além disso, ela vai ver sempre as minhas provas, porque não ver os jogos do meu irmão? Ter o apoio é sempre bom, principalmente nestes contextos.



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Os próximos capítulos já estão prontinhos a ser publicados, digo já que acontecimentos bons e maus vêm aí... Esperem por ver

Aproveito para agradecer a quem me tem ajudado e tenho trocado mensagens💖 só tenho a dizer OBRIGADO DE CORAÇÃO CHEIO 🥰

Com amor,
Ana💖

Do outro lado da pistaWhere stories live. Discover now