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Como assim eu estava grávida e não fazia a mínima das ideias será que eu já estava há muito tempo, tipo 4 meses ou 1 semana

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Como assim eu estava grávida e não fazia a mínima das ideias será que eu já estava há muito tempo, tipo 4 meses ou 1 semana. A minha menstruação sempre foi bem regulada, dolorida mas sempre vinha no tempo certo, e ela está a vir sempre no tempo certo, e ela está normalmente no dia 18 de cada mês, 5 dias por semana, quase sempre era este o ciclo, nada mudou. Por isso suponho que se esta criança que eu matei estava aqui há muito pouco tempo. Matas-te o teu próprio filho, sua idiota. Nem a minha própria consciência me dá um descanso.

-Meu amor,- ainda não me acostumei com o Josh a chamar-me de amor, ainda se arrepiam todos os pelos do meu corpo, o meu coração ainda acelera, pergunto-me se algum dia vai parar de ser assim,- não se culpe por isso, a culpa não foi nossa, o nosso caminho já estava planeado, não se culpe por isso, ainda vamos ter outras chances. Não se preocupe com isso, ok? - eu com uma certa relevância aceno com a cabeça em concordância mesmo não concordando com a minha própria resposta. -Dê-me essa resposta com confiança, sei que está a mentir e que a sua mente não concorda com isso. - Cum caralho como é que com 5 meses de casamento sem nunca nos termos visto antes ele já me conhece a este ponto? Any só tens de parecer convincente. Não deve ser difícil! Volto agora a acenar a cabeça com um pouco de mais confiança em mim própria e a tentar que o meu pequeno cérebro tenha apanhado algumas das palavras que ele me disse.

-Eu juro que vou tentar, obrigado por estar aqui Josh. -Ele deu um pequeno sorriso mas esse logo sumiu quando ouviu o seu nome ser pronunciado pela minha boca. Meu deus que merda eu fiz desta vez?

-Primeiro não tem nada que agradecer, na alegria e na tristeza, lembra?! - ele pergunta retoricamente - e segundo não está na hora de trocar Josh por um apelido amor, vá-lá somos um casal. - Ele quer que eu o trate por amor ou é impressão minha?

-Um apelido? Okay um apelido, que tal Darling, Vida, My life, My love, Amor? Eu não sei, eu não sou boa com estas coisas e você sabe disso.

-Chame-me o que quiser. - Ele aproxima-se de mim e dá-me um selinho. É normal eu dizer que este foi um dos momentos mais românticos que tivemos? Claro que já tivemos muitos mais, mas mesmo assim este aqui foi bem romântico. -Amor, pode me dizer o que você me queria dizer antes daquela garota aparecer na porta? - eu não me lembro. Any pensou o que lhe queria dizer a bebida não me fez bem. Nada bem. "Isto sou eu a tentar ganhar coragem para dizer ao Josh que estou a gostar dele FINAMENTE." Eu não lhe vou dizer isto. Que vergonha! -Amor? - não, não,não - Any Beauchamp! -Okay nome completo. Está na hora. Ou a gente corre ou falamos. Correr é uma excelente opção, mas vendo que eu estou num hospital, com uns fios espetados nos meus braços que eu estou a tentar prestar não muita atenção.

-Josh, já não é preciso. -digo isto enquanto estou a levantar a cabeça, até que encontro seu olhar e fico com medo. -Então eu estava a tentar dizer que, nestes cinco meses de casamento eu desenvolvi alguns sentimentos por você. 

-Sentimentos? - será que finalmente ela está apaixonada, não pode ser, estou a sonhar

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-Sentimentos? - será que finalmente ela está apaixonada, não pode ser, estou a sonhar. Por favor, que ninguém me acorde.

-Eu amo você caralho. -Ela diz num sussurro que provavelmente não era para eu ouvir. Obrigada mãe por me dar um ouvido tão potente. E outras coisas também potentes. Josh não é o momento! Quando me dou bem conta de que palavras ela me dirigiu, eu passo os meus braços ao redor dela e no seu ouvido eu digo:

-Eu também amo você caralho. - Eu sei que neste momento ela deve estar corada e de olhos arregalados. -Nós os dois vamos ser um casal de verdade, vamos ter uma família, filhos, não foi desta vez mas um dia, eu lhe garanto que não vou ter problema absolutamente nenhum em te engravidar! Quando chegarmos a casa de volta, e se você estiver liberada - estou a rezar para que o médico a libere, não vou aguentar muito tempo sem fode-la, isto sou machista mas ela é um pedaço de mau caminho - podemos começar já a etnia. Eu quero pelo menos ter cinco filhos, mas lembre-se que você decide quantos filhos quer, o corpo é seu, você decide! (n/a alguém pode fazer mais homens assim?!)

-Eu quero pelo menos ter uns seis quero uma família completa. Mas eu ainda posso ter depois do que aconteceu? - Dentro de mim neste momento está a ocorrer uma festa porque eu finalmente vou poder cumprir o meu sonho é ter a família que eu sempre quis.

-O médico disse que sim, mas daqui a pouco ele deve chegar ai e faremos as dúvidas que temos. - mal eu acabei de falar alguém bate à porta e adivinhem? Médico!

-Então muito Boa Tarde Senhora Beauchamp - Any sorri com o nome que lhe foi chamado e o meu sorriso só aumenta. - Sente alguma coisa?

-Não

-Nenhum mal estar?

-Não

-Então a senhora sofreu um aborto por as suas emoções estarem constantemente descontroladas e claro pela bebida. Uma pergunta: vocês tinham conhecimento desta gravidez? - Any tem os seus olhos com um pouco de lágrimas, ela tenta esconder mas como já disse sou bem observador.

-Não, de quanto tempo eu estava?

-Estava com quatro meses?

-Como assim, a minha menstruação tem vindo normalmente.

-É completamente normal numa primeira gravidez, você não notou nada de diferente no seu corpo? Barriga ou seios?- Ela arregala os olhos e cora com a pergunta do médico.

-Não esteve sempre tudo igual. - Aí é que ela se engana.

-Os seios dela tem estado um pouco maiores- eu digo na maior inocência mas não sem levar um murro dela no meu ombro e um olhar assassino. - Eu conheço o seu corpo okay? - o médico sorri e volta a falar.

-Como eu disse é normal para uma gravidez de primeira viagem. Este aborto não modificou nada no seu útero pelos exames que já foram feitos, por isso pode voltar a engravidar. - Any quase sai da cama para pular de felicidade a saber que pode voltar a engravidar.

-Ela está livre para o sexo ou tem alguma restrição? - Any volta a lançar-me um olhar assassino - Amor eu tinha de saber.

-Ela está completamente livre. Eu vou só assinar a alta e poderei ir para casa praticar o que quiser. E por favor tenha cuidado com a bebida - Ela volta a corar pela 36287362623 hoje.

-Obrigada

。☆✼★━━━━alguns minutos depois━━━━★✼☆。

Quando já tenho a alta dela nas minhas mãos e com a sua mão entrelaçada na minha dentro de um carro eu não tiro o sorriso da cara. Até que eu começo a passar a mão pelas pernas dela e por suas coxas, por a mão debaixo da sua saia que tinha sido levada por um segurança para o hospital.

A minha mão passa por sua intimidade e só tenho uma coisa a dizer, ninguém entre no meu quarto nas próximas horas, porque se entrar eu garanto não vai ter muito tempo de vida, ai de alguém que me chatear a meio do ato!

𝐏𝐫𝐨𝐦𝐞𝐭𝐢𝐝𝐚Where stories live. Discover now