Uma alma quebrada...
Kenna foi levada de sua casa quando era apenas uma criança, tendo sendo forçada á viver em um mundo repleto de segredos, terror e medo... Tudo aquilo que era oposto ao seu verdadeiro lar: Velaris.
Porém, agora, quase vinte anos...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
OS OLHOS DE Kenna se tornaram mais intensos a medida que ela me encarava, eu podia ver os pensamentos rodopiando em sua mente. Eu estava tentando me preparar para o caso dela se afastar, para o caso dela... Negar aquilo que havia entre nós.
Mas nem em mil anos eu estaria preparado para quando ela se inclinou para frente, deitando o corpo em cima de mim, movendo o rosto em direção ao meu. Ela parou, apenas por um momento, seus lábios perigosamente próximos dos meus, sorrindo antes de finalmente, finalmente me beijar.
Deuses.
Quando ela selou nossos lábios, tudo parou de importar. Não importava o que os outros achavam de nós - se aprovavam ou não -, ou que poderíamos estar indo para mais uma guerra, ou que isso estava acontecendo rápido demais. Tudo desapareceu.
A única coisa que sobrou foi ela.
Kenna. Minha parceira.
Ela levou as mãos para meu rosto e eu fechei os olhos, enlouquecendo pelo toque dela. Minhas mãos apertaram seus quadris enquanto eu forçava minha língua para dentro de sua boca. Kenna se abriu para mim no mesmo instante, soltando um suspiro doce que fez com que tudo em mim pegasse fogo.
Me levantei, sentando-me ereto sem cortar nosso beijo, erguendo os joelhos para segura-la mais contra mim, minhas mãos se movendo por conta própria até suas costas, puxando-a para meu peito. Eu a queria perto, precisava tê-la o mais perto possível. Toca-la... Eu tinha que toca-la, dar prazer a ela...
- Azriel... - resmungou Kenna, mas então voltou a me beijar, antes de terminar.
Pelo Caldeirão, sua voz cheia de desejo só me fez perder mais o controle.
A essa altura, seus cabelos já haviam se soltados do elástico, caindo rebeldes em meu rosto. Eu os peguei, fechando-os em meu punho com força e guiando sua cabeça para onde eu queria, consumido pelo gosto dela. Porra, porra, porra...
Kenna respondeu avidamente, cravando as unhas em meus ombros, seus lábios procurando freneticamente os meus, quase desesperados.
Eu a beijava com a mesma urgência. Deuses, eu poderia beija-la para sempre...
E foi quando ela se moveu, sua bunda deslizando exatamente por cima do meu pau, que eu soube estava perdido. E então Kenna fez aquilo de novo. E de novo. Subindo e descendo, esfregando-se em mim e nunca parando de me tocar ou me beijar. Quando ela fez aquilo pela quarta vez, não consegui impedir que um grunhido baixo saísse de minha garganta.
Por que diabos eu estava tentando me controlar? Deuses, eu não sabia, mas qualquer que fosse o motivo, sumiu de minha mente com Kenna roçando daquele jeito em mim. E quando eu segurei se cabelo com mais força, fazendo com que Kenna gemesse... Aquele gemido foi o que acabou de vez comigo.
Eu empurrei meus quadris para cima de leve, indo de encontro com ela no mesmo ritmo em que Kenna veio para baixo. Ela cravou mais as unhas em minha pele, fazendo com que eu empurrasse com mais força da próxima vez.
