{ A COURT OF SHADOWNS AND DARKNESS }

× BÔNUS NYX ×

OIIIOIII, PESSOAL!

EU NÃO PLANEJAVA ESCREVER MAIS, MAS QUANDO VI OS COMENTÁRIOS PEDINDO POR ALGUNS BÔNUS, EU RESOLVI ESCREVE-LOS PARA FECHAR A HISTÓRIA E DEIXAR VOCÊS MAIS FELIZES. TIPO, VOCÊS PEDEM E EU OBEDEÇO, NÃO É?

CONSIDEREM UM PRESENTE DE NATAL UM POUCO ADIANTADO! FALANDO SÉRIO, EU ESTOU MUITO NO ESPÍRITO NATALINO!

MAS DESSA VEZ É DE VERDADE: ESSAS SERÃO AS ÚLTIMAS ATUALIZAÇÕES DA FIC. 

APROVEITEM E ESPERO QUE GOSTEM!

***

NYX

ELE ESTAVA CHATEADO.

Ele se achava muito bom em disfarçar, mas estava fazendo um péssimo trabalho no momento. Seu maxilar estava tenso, como se ele estivesse cerrando os dentes constantemente. Sua pele pálida estava mais corada do que o normal. E seus olhos... Bem, eles nunca encontravam os meus.

Todos esses eram sinais claros de que tinha feito besteira.

- Você... – eu comecei, cauteloso.

- Não. – ele me cortou.

Eu calei a boca.

Estávamos sentados em uma colina de neve, a poucos quilômetros da casa dos Grãos-Senhores da Corte Invernal, nos arredores da cidade.

Farren tinha saído do jantar de um jeito bem dramático para correr até ali e eu obviamente o segui num piscar de olhos. Aparentemente, aquele era um lugarzinho especial dele.

Quando me sentei ao seu lado, tremendo um pouco por conta do frio, ele não reconheceu minha presença.

- Eu... – tentei de novo.

- Não.

Mais uma vez, eu calei a boca, deixando-o ter seu tempo.

Eu aguentei cerca de dois minutos antes de me virar e passar os braços por seus ombros, puxando-o para mim e respirando fundo o seu cheiro. Suspirei aliviado quando ele retribuiu o abraço.

Por mais que ele estivesse com raiva, ele não estava se afastando. Isso era bom, não era? Eu não acho que conseguiria aguentar se ele se afastasse de mim.

Apenas vê-lo chateado assim me fazia sentir mal. E saber que fui eu que o fiz sentir assim estava me dilacerando.

- Farren, eu...

- Ainda estou bravo. – ele me disse, sua voz plana e uniforme, quase indiferente. Me lembrou do ano passado, depois do nosso primeiro beijo, quando ele se manteve distante de mim e só falava comigo para me desprezar.

- Sim, eu meio que percebi isso quando você quebrou a taça na sua mão e saiu correndo da sala de jantar. – eu falei, tentando brincar.

Ele apenas bufou e, mesmo não o vendo, sabia que estava revirando os olhos.

Precisando estar mais perto dele, eu coloquei as mãos em suas costas e o puxei para o meu colo. Suas pernas ficaram uma de cada lado da minha cintura e eu entrelacei os braços na dele.

Seus braços circularam meu pescoço e eu não resisti a dar um beijo em seu pescoço.

- Me desculpe. – eu disse, sussurrando.

- Não quero.

O beijei novamente, seguindo uma trilha até sua mandíbula.

- Não seja mau comigo. – eu murmurei. – Não gosto disso.