Capítulo 12

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Paolo Collalto

Hoje seria a oficialização do meu noivado com Luma, e no próximo mês nós iremos casar, e mal posso esperar para ter Luma em meu leito.

A oficialização seria alguns momentos antes do final da tarde, mas algumas pessoas foram chegando quase ao anoitecer e isso fez com que a ruiva ficasse furiosa, dava para ver em seu olhar a fúria que ela sentia e isso me divertiu.

- Mude essa cara ragazza.

Luma não disse nada e se afastou indo se sentar perto de sua avó.

Mais pessoas foram chegando e ocupando os lugares que haviam no salão, onde era realizado somente eventos importantes da máfia.

Chamei a atenção de todos e anunciei a oficialização do noivado, percebi a cara de desgosto de alguns e de surpresa de outros. Ninguém sabia ou imaginava que esse momento um dia chegaria.

Deslizei o anel pelo dedo de Luma beijando a mesma que tentou fazer um bloqueio entre nosso contato, e por fim conseguiu e se afastou apenas encostando nossas bocas uma na outra. A abracei e falei baixo em seu ouvido:

- Terei que ensina-la a usar os bons modos com o seu capo e futuro marido, mio angelo.

Senti Luma estremecer, e sem me encarar forçou um sorriso nervoso para todos que nos olhavam ao redor com curiosidade.

As pessoas veio em nosso encontro nos parabenizando, e falando as mesma coisas de sempre, as quais eu não me importei em ouvir ou responder. Sabia que estavam sendo forçados tentando me agradar.

Luma Panazzolo

As pessoas cumprimentaram mais Paolo do que a mim, eu não me importei em relação a isso, e muito menos Paolo que as ignoravam. Como conseguia ser tão esnobe assim.
Fomos nos sentar. As pessoas da minha família vieram até à mim e Paolo e fiquei nervosa por ter visto Luttero, irmão de Martina vindo até nós. O homem era pior do que um cretino ou até mesmo um libertino, fazia de tudo para provoca-la de alguma forma, me usando. O ápice disso foi pedir minha mão em casamento. Nem morta que isso iria acontecer, ele é do tipo de Paolo ou até mesmo pior.

- Luma amore mio, espero que seja feliz se casando com o nosso capo já que não quis se...- o maldito ia falar demais e tive que encerrar a conversa.

- Obrigado, Luttero.- disse séria.

- Que educado interromper uma pessoa, minha querida.- disse beijando minha mão e a puxei rapidamente.

- Esse aqui é Luttero, irmão da Martina.- disse para Paolo que o ignorou, e despachei Luttero o mais rápido possível dali.

Martina me olhou de cima a baixo e saiu sem falar nada pra mim. Ótimo. Não estava com paciência para aturar ela hoje e nem em outro dia sequer.

Os aperitivos foram servido mas não sentia fome, só conseguia tomar inúmeras taças de vinho ou de champanhe, mas ainda não me sentia tonta. Era muito difícil eu ir longe com a bebida a ponto de ficar bêbada, mas ontem foi de fato o meu dia. Não estava me importando com nada, apenas queria tentar não lembrar de tudo que estava acontecendo.

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As horas foram passando e a oficialização ainda estava acontecendo, acho que hoje o dia para as pessoas realmente foi para festa. Não queria mais ficar aqui, mas também não queria ter que pedir a Paolo para que fossemos embora e ele me dar uma patada que só ele sabe dar em alguém.

A Prometida do Capo (EM ANDAMENTO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora