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"É uma pena que você não sabia que quando você começou o seu jogo de assassinato, eu estava jogando, também".
- Robb Branco

Dulce María

Eu olhei em direção ao fundo da sala, procurando o rosto por trás da voz que ousou me interromper. Meu sangue ferveu.

Christopher, que em breve estaria fodidamente morto, Uckermann, estava descendo as escadas com seu cabelo bagunçado e seus olhos castanhos mais acentuados do que lâminas de barbear.

Ele era lindo, e eu quase lamentei o fato de que eu teria que colocar uma bala em sua cabeça.

— Então, esse é o homem que vai te domar? — Ryan riu.

Eu dei uma coronhada em seu rosto o deixando inconsciente, com os olhos inchados.

Limpando o sangue do meu rosto, eu respirei fundo e entreguei a arma para Monte antes de me virar para encarar o idiota.

— Você não deveria ter feito isso, Uckermann.

Ele me olhou de cima abaixo com desgosto e luxúria

— Eu? Eu acredito que você está enganada, amor. Afinal, eu acabei de assinar um documento muito poderoso que faz tudo isso meu também.

— O seu pai pagou pelo seu diploma em Dartmouth? Porque você não parece ser bom em leitura. — eu olhei para ele, tentando não deixar que seu olhar me incomodasse. — Esse papel diz que você vai trabalhar comigo depois do nosso casamento, Uckermann, e nós ainda não somos casados, então você ainda é um maldito convidado na porra da minha casa. — Ele sorriu e foi sexy, e eu queria matá-lo por isso

— Seja uma boa noiva e diga a seus animais de estimação para saírem, ou eu vou acabar com eles, querida. — seus olhos castanhos me avaliaram como se eu fosse o seu novo brinquedo.

Não o mate. Não o mate. Dulce, mantenha a calma e não o mate.

Eu não ia perder minha calma na frente dos meus homens. Olhando em toda a sala, cada um deles estava com as mãos ao lado do corpo, tensos, esperando que eu desse a palavra.

— Monte, Fedel, leve o Sr. Ross e acorde ele. Se ele não colaborar, por favor, mostre a ele a transmissão ao vivo, temos o irmão dele, a quem ele também não conseguiu esconder, e a bomba em sua casa — eu não deixei quebrar o contato visual com Christopher. — O resto de vocês, saiam.

Os únicos homens que não se moveram foram os dois que eu reconheci como irmão e primo de Christopher.

— Isso se aplica a você dois também.

Eles sorriram e olharam para Christopher. Que levantou uma sobrancelha para mim.

— Eles ficam aqui.

Dando um passo para frente, eu parei quando ele estava um pouco mais do que uma polegada de distância de mim. Eu podia sentir sua respiração na ponta do meu nariz, e ele sorriu docemente.

— Vocês tem dois segundos — Eles olharam nos olhos do homem a minha frente mais uma vez antes de se dirigirem até a porta.

Quando eles fecharam a porta, eu me virei dando um soco em sua direção mas ele segurou minha mão e me jogou na cadeira que Ryan tinha ocupado. Ele segurou meu rosto com uma das mãos e com a outra, segurou meus dois pulsos.

— Em primeiro lugar, isso é uma piada? — ele disse, ofegante na minha cara como um leão ansioso pela chance de saltar em sua presa. — Sem graça.

— Em segundo lugar. — ele passou o polegar sobre meus lábios. — No momento em que toquei nessa porra de papel, você era minha. Minha para foder. Minha para me obedecer e minha para se colocar em seu lugar.

Ruthless People - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora