Capitulo 10

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-Até que você não ficou tão ruim querida.

- Digo o mesmo de você, principezinho.

Celeste estava sendo tudo naquele momento, menos verdadeira. Philiip estava perfeito! Seus músculos já bem defindos ficaram explendidos naquele terno, não que meu coração estivesse se importando com esse fato enquanto lhe segurava o braço, tao firme e...

-Creio que já sabe que sera eu que ira treina-la. – Aquilo iria exigir muito auto controle com certeza, ver aquele peito de regata e...

-Já soube dessa infeliz noticia.

-Irei te pega-la as 6 da manhã, esteja pronta as 5:30.

-Claro general.

Então logo a nossa conversa foi interrompida pelo baile. Philiip me auxiliou a descer a grande escada de cristais, o que foi uma benção, pois sentia que a qualquer momento minhas pernas bambas me deixariam na mão.

-Com vocês, a princesa Celeste, e seu noivo, príncipe Philiip. – Disse o interlocutor, de modo que todos os olhos estavam em mim.

-Respire minha querida, ou saira rolando por essa escada. – Não pude deixar de concordar com Phillip que estava sendo... gentil!

Depois de uns vinte degraus (pra que escadas tao grandes!) tínhamos chegando no salão do baile e logo as pessoas retomaram a sua atenção em o que quer que estivessem fazendo antes de minha chegada.

-Irei pegar algumas bebidas, mas não saia dai, devemos parecer apaixonados. – Oh! Esse teria sido o motivo de ter sido ''gentil" minutos antes.

E então fiquei sozinha naquele grande salão antes Henry pela minha felicidade veio ao meu encontro.

-Esta maravilhosa Celeste.

-Obrigada Henry, você também não esta nada mal. – Ele estava lindo com seu terno verde menta escuro, um pouco demais para a sua posição de capitão.

-Creio que já saiba que irei treinar você, como seu mestre de armas.

-Oh sim... Irei aprender as técnicas do kung fu! -Henry deu uma alta gargalhada de minha brincadeira. OH! Aquele sorriso....Tao perfeito....

-So cuidado para não virar um panda! – Perai... COMO ELE VIU KUNG FU PANDA!!

-Beneficios de ter uma amiga que pode atravessar mundos. – disse ele apressadamente.

-Capitão Henry. – disse Philiip aparecendo com dois copos, não pude deixar de notar que ele estava com... CIUMES!

-Príncipe Philiip, com licença princesa – e então ele foi embora.

-Parece que seu vestido infernal esta fazendo sucesso minha querida.

-Como assim... Voce não gostou?

-Ah sim... eu o odiei... principalmente por me incentivar a fazer coisas que não deveria – comecei a rir do real motivo de Philiip estar com ciúmes.

-A culpa não e minha que sou gostosa! – disse aos risos

-Oh! Mas que convencida majestade! Se ouvissem pensariam que você e uma cortesã! Ou pior! – disse ele gargalhando de rir, e pela primeira vez vi um sorriso que achei que nunca mais esqueceria.

-Convencida assim nem seus clientes te desejariam! – disse ele me fazendo morrer de ir

-Oh! Meus clientes dizem o contrario princepezinho. -  disse remexendo os quadris fazendo o gargalhar mais ainda.

-Voce esta tentando me seduzir com esse rebolado? Vai seduzir os seus clientes cortesã! – disse ele em tom de brincadeira fazendo minha barriga começar a doer de tanto rir.

-Com licença alteza. – disse um dos empregados se direcionando a Philiip. -Mas esta na hora da valsa dos futuros reis.

-Claro. – VALSA?!Como assim?! Eu não sabia nem dançar direito muito menos dançar para aquele tanto de pessoa.

-Vamos.

-E... O único problema e que não sei dançar...

-Sem problemas, eu te seguro se você tropeçar. – Outro gesto gentil. Ele realmete estava estranho.

-Obrigado. – Lhe dei um sorriso agradecido.

E então fomos para a grande pista que havia no meio do salão, Philiip colocou suas mão em minha cintura, um calafrio se revirou em todo o meu corpo. Por puro instinto coloquei minhas mãos em seu ombro sentindo sua rigidez.

Philiip era muito mais alto que eu, o que complicava um pouco a hora da valsa, mas nada que meus saltos não ajudassem. E então o som do piano misturado com violino chegou em meus ouvidos, e a dança começou.

Íamos pra la e pra ca e então Philiip me girava, e tudo se repetia denovo. Tão perto dele agora, minha pele começava a formigar, então fui atraída por aqueles olhos, tão azuis, como um mar congelado, eu olhava fixamente para os dois grandes pares de olhos quando algo mudou neles, algo que nunca havia visto.

Ele me girava com tanta intensidade olhava fixamente para meus olhos e depois para minha boca, então me puxou para mais perto, ficando a apenas alguns centímetros de sua boca, era uma tentação e tanto, experimentar cada centímetro daquela boca delicada com lábios carnudos, mas então, a dança acabou e nos afastamos rapidamente.

-Acho que agora e minha vez Celeste. -disse Henry se aproximando.

-Claro.

Então a musica tocou novamente e a dança recomeçou.

-Devo dizer que lilás definitivamente e a sua cor. – Disse ele já botando as mãos em minhas cintura, me puxando para perto demais.

-Tem que ser! Meu guarda roupa só tem essa cor! -Então olhei para seu rosto e encontrei duas grandes esmeraldas me analisando.

-Seus olhos são encantadores. – Disse sem pensar, corando em seguida.

-Obrigado, mas nem chegam aos pes de seus olhos âmbar. – dei um sorriso de orelha a orelha sem saber muito bem o motivo.

-Eu gostaria de lhe entregar algo Celeste, mas daria muita...fofoca se a entregasse aqui. – Disse ele com os olhos brilhando de expectativa.

- E o que seria?

-E...hum... Um presente – Sua voz transmitia timidez mas os seus olhos...

-Oh! Para mim Henry?

-Sim e algo que já estou guardado a muito tempo. – Dei lhe o sorriso mais arregalado possível.

-Não precisava Henry!

-E claro que precisava!

-Me sinto imensamente grata Henry, quando o baile acabar você pode ir ao meu quarto.

-E...Hum....Claro.

Então a valsa acabou, e logo avistei um silhueta familiar, Daisy.

A princesa perdida Onde histórias criam vida. Descubra agora