Capitulo 16

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Uma cidade luminosa veio a minha visão, varias casas aconchegantes com diversos pisca-pisca me chamavam atenção, diversas crianças feéricas, corriam de um lado para outro por toda a cidade, brincando com a sua propia magia, feéricos estavam dançando e comemorando em uma praça no centro da cidade, a musica e as luzes daquela cidade me vaziam querer dançar e nunca mais parar.

-Linda ne?

-E... Perfeita Henry! – E então Henry puxou minha mão me fazendo entrar ainda mais naquela linda cidade.

As luzes a musica, o povo, tudo ali era perfeito! Uma criança feérica me puxou a barra do vestido, seus cabelos eram brancos como a neve, assim como seus olhos. Ela carregava nas mãos pequenas e delicadas uma flor, dourada e brilhante como o sol.

- Para a deusa da luz. – Ela me entregou a flor, e antes de que eu conseguisse agradecer, saiu pulando pelas ruas. Meus olhos ainda estavam na feérica, quando olhei novamente ela havia aparecido deixando somente um po amarelo em minhas mãos mas...

- Celeste! Veem preciso te mostrar uma coisa! – A voz de Henry me tirou do transe então logo fui em sua direção. Ele estava apontando para um restaurante, o nome era Camila's, logo deduzi que era um restaurante italiano, se e que ali existia italia.

-Esse e o melhor restaurante de toda a cidade! Tem uma vista linda! Eu pedi para a Camila reserva uma mesa para nos no andar de cima...

– Não havia ouvido nada do que Henry havia falado, pois meus olhos involuntariamente encontraram a criança feérica novamente, sentada, sorrindo para mim.

-O que foi Celeste.? Não tem ninguém ali... o restaurante tá vazio... – Então a criança novamente desapareceu.

- Achei que tinha visto algo mas... – Olhei para Henry que estava com olhar ansioso então resolvi deixar para lá. – Esquece, não era nada de importante, vamos.

Henry abriu um sorriso largo, e então me puxou pelas longas escadas do restaurante, ate chegamos no ultimo andar, que não havia janelas, era completamente aberto, so ai que eu olhei para o ceu.

Estrelas, varias delas, de todas as cores e tamanho, tão intensas como eu nunca havia visto, e todas elas pareciam olhar pra mim.
Meu olhar foi atraído para uma mesa no centro do salão, arrumada por ele mesmo aparentemente, estava com um lindo arranjo de flores, e diversas velas.

-Primeiro as princesas. - disse ele com cara de criança sapeca.

-Obrigada capitão. - disse com a mesma expressão de Henry. - Você preparou tudo isso?

-Exatamente, minha princesa.

Aquele homem que estava em minha frente era incrível, como eu sempre sonhei, ele era mais perfeito em cada milésimo de segundo, e naquele momento eu só queria abraçar ele e nunca mais largar.

-Não precisa disso tudo Henry...

-Precisa sim, você e a mulher mais incrível que já conheci, eu faria tudo por você minha princesa, tudo. -Aquilo era tortura! Quando me dei por conta, minha boca ja estava colada na de Henry.

O cheiro de Henry sempre me lembraria casa, pois ele era a minha casa.

Uma pessoa repentinamente ( no meio da minha serie longa de beijos) veio a minha mente, o homem em que eu estava destinada a casar, o homem em que fui prometida desde o berço, o homem que eu nunca iria amar, como amo Henry, Phillip veio a minha mente.
Logo me afastei de Henry, retomando os sentidos.

-Henry... Isso não e certo... Eu estou noiva dele, isso seria traição... Nos não podemos continuar com isso!

-Minha princesa, não desista de mim, sim isso seria traição, mas nos podemos dar um jeito, quem sabe se nos casássemos...

-HENRY!!! Como você consegue pensar em casamento agora!

-Ok me desculpa, estou indo rápido demais. Por favor Celeste vamos só aproveitar essa noite como nos mesmo, e amanhã nos preocuparemos com nossos afazeres.

-Tudo bem. - Disse dando um sorrisinho e retomando o que estava fazendo anteriormente.

Aquela noite não poderia ser melhor, só eu e ele sobre as luzes do luar e das estrelas, rindo e se amando. Henry pediu um macarrão à bolonhesa, que me fez sentir estar participando do live action de "a dama e o vagabundo. Após comer toda aquela comida deliciosa... Ah como estava boa! Nos deitamos no chão do restaurante e admiramos as estrelas.

-Meus pais diziam que cada estrela representam o sorriso de alguém.

-Que lindo Henry! Como seus pais são?

-E... Eles morreram logo depois de eu nascer, quando tinha 5 anos.

-Ai meu deus Henry! Me desculpa!

-Não esta tudo bem minha princesa! Sempre me disseram que eles eram loucos, no meu aniversário de 5 anos, eles me deram um presente um tanto... diferenciado...

Não pude não notar o olhar triste de Henry, perdido no brilho das estrelas.

-Eles me deram a morte deles.

Bom isso e realmente inusitado, a única reação que tive foi deitar no peito de Henry, e abraçá-lo, tão firme que a qualquer momento ele poderia sumir.

-Eles cortaram meu bolo com um faça grande e afiada, e logo depois, a enfiaram em seus peitos, perfurando seu coração, bom foi o único presente que já ganhei.

-Meus pêsames Henry, eu...eu... não sei o que falar, mas...

-Shiuu... Esta tudo bem minha princesa, só não me solte nunca mais.

Fiz exatamente o que ele pediu, ficamos ai pelo resto da noite, acabamos adormecendo assim, juntos.

A princesa perdida Onde histórias criam vida. Descubra agora