A princesa perdida

Capitulo 13

Uma caverna.

Sim eu estava de novo naquela mesma caverna.

E então minha avó logo apareceu, com outro vestido prateado, dessa vez justo. Bom para uma velhinha ela não era nada mal.

- Olá minha neta.

-Olá vovó.

- Te convoquei a vir aqui novamente, seu povo precisa de você mais do que nunca.
Ele voltou.

Richard.

- Mas cuidado querida, ele não esta com a mesma aparência, não confie em ninguém, a não ser que seu coração mande.

- Como eu posso derrota-lo?

- Você precisa treinar suas habilidades, seus amigos iram ajuda-la.

- E... se eu não conseguir?

- Voce ira conseguir querida, e o seu destino.

Medo. Medo era tudo o que eu sentia, ele me consumia, me amedrontava como um rato. Jurei a mim mesma que quando a hora chegar eu não sentiria medo. Eu não me daria esse privilego.

- O deus das trevas. Esse e o nome que ele esta usando, muito apropriado a proposito.

- Ele e mesmo um deus?

- Sim de fato. A muito tempo, na criação do mundo, foram criado os deuses das trevas. Richard era um deles. A propia morte encarnada. Seu maior dom e o medo, Richard consegue entrar na mente de cada um e tornar seus maiores medo, reais. Antes mesmo de tentar matar Richard seus inimigos já estavam mortos, pelo próprio medo. Uma habilidade incrivelmente horrível, de fato. Richard cria simulações na cabeça de seu inimigo fazendo o acreditar que seus medos são reais, mas so passam de pesadelos.

Um deus. Eu teria que matar um deus.

-Mas cuidado querida, seu inimigo pode esta mais perto que imagina.

E então a caverna e minha avo sumiram.

♔♔♔♔♔♔

Acordei em minha cama, e não em uma caverna.

Ele havia voltado. Richard, o deus das trevas.

Uma batida forte ecoou pelo quarto, e a delicada face de Jasmine apareceu em meu quarto.

-Bom dia Celesta! A senhorita parece que dormiu muito bem.

-De fato Jasmine. – Uma mentira, uma mentira descarada.

- Touxe seu uniforme para o treinamento. – Jasmini me entregou diversas peças, dentre elas, uma calça de tecido exótico.

- Que tecido foi feito essa calça?

- A sim! Nosso reino fabrica esses tecidos para a pratica de treinamento com poderes, assim você não poderá se machucar. E aprova de tudo que se pode imaginar.

Vesti a calça, ele estava bem justa, pelo fato de minhas coxas grossas, não serem fáceis de se vestir. Mas impressionantemente, ela não me apertava. Era incrivelmente confortável. A primeira roupa que vesti ate agora que não era lilás. Era marrom na verdade. E a regata marrom claro.

Quando sai de meu banheiro Jasmine não estava mais la. Então abri a porta de meu quarto e Henry estava a minha porta, a espera de mim. Logo que me viu, me presenteou com aquelas lindas covinhas, e percorreu os olhos por meu corpo, e me ofereceu seu braço, que logo agradeci.

- Bom dia alteza.

- Bom dia, capitão Henry. – Disse a ele, com um sorriso de orelha a orelha.

- Esta linda com essa roupa alteza.

- Oh obrigada! Voce também não esta nada mal capitão.

Passamos por uma grande variedade de quartos e salas e um tanto de outras besteiras, ate chegarmos em um amplo gramado, e no meio dele, estava Philiip.

- Te vejo depois do almoço.

- Até . – Uma figura solitária. Era isso que Henry parecia ao me deixar.

Minha atenção foi desviada pro pontinho preto em meio a todo aquele verde. Fui em direção a Phillip, com seu traje parecido com o meu, porem preto.

- Bom dia aluna.

-Bom dia professor. -Ele estava bravo, ou algo do tipo vai saber.

- Nos iremos treinar cada semana um tipo de elemento, essa semana sera o fogo.

Fogo era meu elemento favorito, e não via a hora de doma-lo.

-Primeiramente você precisa sentir. Precisa sentir o fogo em cada osso, em cada pedaço de seu corpo, precisa senti-lo no fundo de sua alma.

Então respirei fundo e esperei, qualquer índice dele, mas nada ocorreu por um longo tempo, ate que senti. Foi a sensação mais maravilhosa que já senti.

O fogo em cada osso. Aquela luz se iluminando. Fez arde minha alma e esquentar meu coração.

- Ok eu senti. E agora. – Phillip estava sentado em uma arvore esperando calmamente.

- Agora você precisa queimar meu gelo.

E então como um raio, ele veio em minha direção, tudo que eu fiz foi correr. Como uma pressa. O gelo vindo em minha direção, cada vez se aproximando mais, e mais. Uma parede coberta de gelo estava a centímetros de mim, me encurralando, eu estava pressa.

Uma voz, falou comigo, uma voz que nunca havia ouvido.

Crie um escudo, ou simplesmente liberte ele, liberte seu fogo.

Tentei fazer o que a voz mandou. Mais como? eu simplesmente fechei os olhos respirei fundo e a libertei.

Fogo. Puro fogo, vermelho e laranja, saia de minhas mão, e toda a parede de gelo, havia derretido. Arregalei os olhos, e olhei para Philiip, que agora estava sorrindo.

- Muito bem. Me derrote agora. – Lhe dei um sorriso malicioso e fui em sua direção lentamente. O fogo em minhas mão.

Nunca me senti tão viva.

Então uma nova muralha apareceu em minha direita.

Queime-a. disse a voz.

E então como um estalar de dedos, não restava mais nada. Phillip me olhava ainda com aquele sorriso no rosto, uma das mãos com o puro gelo, e a outra com uma espada, de gelo.

Crie uma espada, igual a essa. Ordenou a voz.

Então eu criei a espada, com o mais puro fogo. O sorriso de phillip se alargou mais.

- Vou corta seu nariz, feérico babaca.

- Corte então, feérica tola.

Então como um raio ele veio denovo. E eu fui atras dele, não era mais a pressa. Mas então, algo em me impediu de seguer chegar perto de philiip.

Me derrote.

Vença.

Minhas pernas não mechiam estavam paradas. Firmes.

Levante Celeste.

Eu não conseguia me mexer algo me impedia então olhei pra Phillip, os olhos azuis mais brilhantes que nunca, o sorriso ainda ali. Era ele, ele não me deixava mexer.

Levante Celeste, não perca, você e mais forte.

Levante- se, levante- se coração de luz, não perca.

Celeste.

Eu me relutei mais, estava la parada, o gelo envolto em meus pes, a cabeça latejando.

- Feerica tola.

- Canalha. – Phillip me libertou. Finalmente.

-Como você faz isso?
-Eu controlo mentes. Cortesia de meu pai.
Te vejo amanhã, esta liberada.

Otimo.