𝑰𝒕𝒂𝒅𝒐𝒓𝒊 𝒆 𝑺𝒖𝒌𝒖𝒏𝒂- 𝑨𝒕𝒓𝒂𝒗𝒆́𝒔 𝑺𝒆́𝒄𝒖𝒍𝒐𝒔 (𝑷𝒂𝒓𝒕𝒆 𝟐)

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Os dias se passaram e como havia previsto Yuuji estava me evitando. Todas as refeições na escola se tornaram extremamente desconfortáveis, já que as únicas pessoas que falavam eram Nobara e Megumi, e como sabemos, o moreno não era de falar muito.

Todos já tinham percebido que alguma coisa estava errada, porém ninguém ousava tocar no assunto, o quê era uma surpresa, considerando o quanto Kugisaki e Gojou-sensei eram invasivos.

Deixando de lado a situação pela qual meu "relacionamento" com Itadori estava passando, agora estava focada em descobrir o porquê de uma maldição me "amar". Isso me intrigava de uma forma, sou só uma colegial, o que o Rei das Maldições veria de tão especial em mim? Considerando o qual egoísta ele é!

Quieta e sorrateiramente, durante a noite, adentro o quarto do rosado. Me certificando de que ele estava dormindo, chamo por Sukuna:

-Ei? Maldição, você 'tá aí?- pergunto com a voz baixa.

-Agora você me chama de maldição? Ahh, pequena, não era assim que você me chamava quando nos estavamos na cama...- ele responde, tomando o corpo de Itadori, se inclinando para perto de mim, de maneira sedutora passa sua mão e agarra meus cabelos sem muita força.

-Indo direto ao ponto, quero que me conte sobre "nós"... Eu não consigo entender como alguém como você gosta de mim. E um aviso, não pense ou aja como se tivéssemos alguma coisa, porque nesse momento não há nada entre a gente!- me desprendo de sua mão com unhas que mais pareciam garras.

-Como eu amo o jeito que você é direta! Tudo bem, eu falo... Na sua vida passada, éramos marido e mulher!- o jeito com que Sukuna fala me faz acreditar em suas palavras, e mesmo que isso seja quase que impossível, as coisas começaram a fazer sentido.

-Então, os sonhos que tenho são na verdade visões da minha vida passada?!- indago e ele assente com a cabeça.

-Quando... quando eu vi você desenhando, eu não sei o que deu em mim, mas eu não pude me controlar. Talvez a ideia de que finalmente pudesse te ter de volta era tão inimaginável e ao mesmo tempo assustadora, até para alguém como eu.

Atônita com as palavras que acabara de ouvir, não tenho reação alguma. Sukuna Ryomen, o Rei das Maldições, ficou assustado com o fato de reencontrar sua "mulher", no caso eu? Bem, isso só podia significar uma coisa, que eu tinha um certo controle sobre um dos homens mais poderosos da Terra!

-Haha! Isso é hilário!!! Quem imaginaria que você poderia se apaixonar por uma simples humana! Esqueceu que eu sou da mesma raça dos humanos que você despreza tanto?- falo com um sorriso em meu rosto.

-Mas você era bem diferente de todas as garotas daquela época... você vivia no meio do nada e passava seus dias desenhando com tinta caseira, você só ia pra cidade para comprar papel! Era uma heremita, ou como vocês falam hoje em dia, um anti-social!

-Isso era o que me fazia diferente? Bem, estamos no século vinte e um, agora todo mundo é anti-social, pode achar várias iguais a mim!- comento.

-Será que não consegue entender? Eu me apaixonei por você! E não por essas outras anti-sociais!- ele responde, um tanto exaltado- É uma pena que não lembre de tudo o que nos passamos.

𝑱𝒖𝒋𝒖𝒕𝒔𝒖 𝑲𝒂𝒊𝒔𝒆𝒏- IMAGINES E ONE SHOTSWhere stories live. Discover now