[9] Zenosyne

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GENTE, PELO AMOR DE DEUS, 50K?????? Muito, muito obrigada, juro que quando comecei a repostar eu não imaginava nem 10% dos leitores que tenho hoje, sou muito insegura e agora, caramba, o tanto de gente que lê e comenta minha história!! Obrigada de verdade. 

Nesse capítulo de um pouco mais de oito mil palavras, vamos finalmente saber quem se apaixonou primeiro haha. Quem vocês acham? Boa leitura! Votem e comentem se gostarem <3

Taehyung ouvia Yellow, do Coldplay, nos fones de ouvido enquanto observava Jeongguk dormir serenamente na traseira da camionete. Jeongguk tinha bochechas rosadas e lábios pressionados em um biquinho adorável. Taehyung não tinha ideia se pessoas poderiam ser classificadas como cores, mas Jeongguk se parecia muito com o amarelo para ele. A sensação que tinha era a de que pudesse ser uma pessoa boa ao lado dele. Ele exalava isso; bondade, gentileza, todas as coisas boas do mundo, mesmo com a criação que teve. Isso dizia muito sobre uma pessoa.

Ainda era de manhã e a temperatura não passava dos 15 graus, o céu estava nublado e não dava nenhum sinal de que faria sol. Por conta da pontinha do nariz avermelhada e do sutil encolher de ombros, presumiu que Jeongguk estivesse com frio, então Taehyung retirou a jaqueta das Raposas e o cobriu.

Quando decidiu ir atrás de Jeongguk, não tinha certeza de que ele aceitaria mais essa vez, porque, embora Jeongguk tivesse cedido nas outras, tinha deixado sua raiva pela situação sobrepujar qualquer razão algumas noites atrás e agido como um idiota com o ser humano mais gentil que conhecia.

Não poderia dizer que o entendia, mas ainda assim, não conseguia não ficar enervado com a maneira em que os pais dele enfiavam uma ideologia tão nociva a ponto de fazê-lo se sentir culpado por coisas tão humanamente simples. Desde aquele dia, o dia da janela, essa sensação de que precisava mostrar a Jeongguk que a vida não tinha a ver com cometer erros e se culpar, mas sim assumi-los sem medo de aprender, enchia seu peito até doer.

Jeongguk só merecia felicidade e uma boa vida.

Quando pararam em um posto de gasolina para abastecer e comprar mantimentos, Jeongguk ainda dormia, por isso resolveu não acordá-lo. Enquanto Yoongi esperava a bomba completar o tanque, Taehyung foi até a loja de conveniências com Jimin, que desde que soube da ideia de desviar o percurso e adicionar Jeongguk à lista integrantes, adotou uma postura arisca, sendo totalmente contra levá-lo na viagem.

— Acha que foi uma boa ideia trazer ele? — Jimin perguntou sem encará-lo, num tom ríspido que deixava claro que ainda estava puto. Ele abriu a geladeira e pegou uma cerveja.

— Não sei. — Taehyung deu de ombros e também pegou uma cerveja e uma garrafinha de leite de banana. — Mas ele não queria ir... pra onde quer que ele fosse. Era um lance da igreja.

— E aí você resolveu bancar o salvador da pátria? — A voz de Jimin soou perigosamente irônica, mas carregada de um sentimento que Taehyung não conseguiu identificar. Preocupação? Ele suspirou como se estivesse cansado, se virando para encará-lo de frente. — Já pensou nas consequências disso?

Taehyung fez uma careta, dando de ombros outra vez. Não, não tinha pensado se isso geraria alguma consequência na vida de Jeongguk.

—‌ E você queria que eu fizesse o quê?

—‌ Sequestrar o garoto na frente da igreja definitivamente não foi a coisa mais inteligente a se fazer.

—‌ Mas que porra! Qual é o seu problema? Não vai acontecer nada. —‌ Taehyung grunhiu, estranhamente nem um pouco convencido das próprias palavras. Jimin riu, mas foi uma risada sem humor algum e meio triste. Ele pegou mais uma cerveja na geladeira e bateu a porta com força.

A grama do vizinho nem sempre é mais verde (taekook)Where stories live. Discover now