ME ODEIA, OU ME QUER?

Capítulo 17

Fiquei parada na porta observando a menina de cabelos loiros e curtos parada a minha frente sorrindo freneticamente. paro pra tentar lembra da onde a conheço.

- Alicía?. Oi. _ pronunciou meu nome surpresa. e nossa eu acho que a conheço..

- a não espera.

- Lavínia?. Sim alicía, oque faz aqui, como sabe que moro aqui?. _ Claro, a moça da padaria Sprinklers. lembrei. mas oque ela faz no meu prédio.

Por essa nem eu mesma esperava.

- Eu moro aqui, me mudei já faz uns meses. divido a apê com uma amiga. mas nossa é muita coincidência morarmos no mesmo prédio. _ Ela sorri calorosamente. retribuo o sorriso. observo que em suas mãos há um pequeno pote com um tecido de bolinhas por cima.

- Sim realmente. mas entre.

- Eu te trouxe biscoitos de limão. são minha especialidade. quando Adolfo disse que no meu andar havia uma recém chegada, logo me aprontei a fazer os biscoitos de boa vinda. _ Ela diz. ela é toda alegre e receptiva. gosto de pessoas assim. acho que acabei de fazer uma nova amiga aqui. É eu acho.

- Você é uma graça. mas senta fica a vontade. e ah obrigada pelos biscoitos.
mas me conta, você gosta de morar aqui, se mudou de onde? _ pergunto me sentando na ponta do meu sofá bege.

- Nossa eu amo aqui, não venho de muito longe, a uns dois anos vim pra NY. Eu morava em massachusetts. Morei no Brooklin por um ano e algum tempo. conheci becca e ela me chamou pra mora junto com ela aqui em Seattle. me arrumou um trabalho, bem melhor do que o antigo em que estava. agora estou aqui bem satisfeita com a vida que levo. estou no segundo ano do meu curso de fotografias.

- Uau você fala. _ nós rimos e continuo a falar. - Mas interessante. eu não conheço ninguém aqui bom eu penso que não.

Não se esqueça do Enzo bobinha. _ é eu sei não precisa ficar me lembrando. Espanto meus pensamentos. é estranho eu brigar com as vozes da minha cabeça. é talvez seja.

- Agora conhece a mim. mas me conta sobre você. e prove um biscoito, você vai amar. _ fala convicta, sorrio e pego um biscoito. levando na boca. uau muito bom doce e azedo ao mesmo tempo se desmancha na boca.

- Nossa muito bom. gostei. então _ pigarreio limpando a garganta pra falar. - Eu morava em texas passei um tempinho em batava, me mudei faz poucos dias. esse apê é meu. meu pai comprou quando ainda nem era de maior. ele pagou meu curso também. espero gostar daqui. _ um olhar triste surge em mim ao mencionar papai na conversa.

- Você vai gostar sim. aqui é muito bom. mas quantos anos você tem. e em qual faculdade está. _ pergunta, seus olhos brilha. ela é bonita. já mencionei isso né.

- Faço dezenove daqui alguns meses e farei meu curso na San Francisco. _ falo isso e me levanto para pegar água, a mesma me segue tagalerando algo.

- Não creio, você é tão mulherão, não parece ser novinha assim. E meu curso fica do lado da San Francisco. posso te dar carona em. a uma nova amiga aqui, eu adoro fazer amizades. _ a mesma fala toda empolgada.

- Que bom Então.

- Mas você não parece falar muito, como eu. mais quietinha eu diria.

- Sim, eu sou mais na minha. mas gosto de fazer amizades também. _ me explico.

- Eu vou pro apê, nos vemos amanhã. você precisa conhecer a becca ela é tão doidinha quanto eu. _ ri me levando a sorrir junto e imaginar essas duas juntas em uma festa. a acompanho até a porta. - Mas a essa semana iremos a alguma balada, ou barzinho. precisamos de uma boas vindas estilo nova Iorque, pra você.