Capítulo 23

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Alícia Narrando.

7 am. E o alarme do telefone toca, a minha vontade de levantar da cama está 0, porém tenho aula daqui 1 hora, então tenho que me apressar. levanto e vou ao banheiro pra rotina matinal. tomo um banho, meu corpo e cabeça dói, tô com um turbilhão de emoções dentro de mim. e um deles é um ódio incontável. Saio do banho e pego minha roupa de hoje, calça jeans clara, uma blusa de gola alta preta, um all star branco e ótimo. prendo meus cabelos em um rabo de cavalo alto, pego minha bolsa, as chaves do apê e saio.

– Bom dia menina alícia. tenha uma boa aula. _ adolfo me cumprimenta calorosamente.

– Bom dia, muito obrigada. _ sorri de volta.

a caminho passo no trailer do seu Bento e compro pão na chapa e um café. sai sem comer nada, não posso estudar com o estômago vazio. logo pego o trem, que chega em pouquíssimos minutos a san francisco. Entro e já vou até a sala, o professor já está dando aula no auditório. a sala está cheia, verifico no relógio em meu pulso, arregalo meus olhos quando vejo as horas, estou atrasada. que ótimo!

me sento, os olhos do professor me seguia, seu maxilar estava travado, meu pai, uma bronca não. por favor. rezo mentalmente. algumas pessoas me olhavam e riam de lado, outras já me ignoravam. pego meu livro, ele agora desvia seu olhar. meu professor é bonito, corpo com curvas, alto, cabelos escuro, pele clara, olhos verdes cinza atrás dos óculos preto. ok eu reparei bem nele mesmo. só não sei se é casado. mas também a mim oque interessa. não é mesmo.

depois de alguns minutos já na aula, ele continua a falar e explicar sobre economia nos dias atuais. sinto meu celular vibrar na bolsa, pego em silêncio e verifico a mensagem da kíria que chegou. sorrio divertido com ela dizendo sobre sua noite de sexo de ontem, que usou algemas e ficou presa por horas pois perderam as chaves. só minha amiga mesmo. minha risada é interrompida pela voz grossa do professor richard. ele pigarreia, levando meu olhar. todos estão vidrados em mim. Ah não mds!

Quer nos contar senhorita campbellg, o que há de tão engraçado que está lendo, já que não é sobre minha aula. a turma gostaria de saber também. _ ele me repreende, escuto burburinhos e risadas. ah legal, era tudo o que eu estava precisando mesmo, chamar a atenção.

de- desculpe professor. _ gaguejei ainda.

– Chegou atrasada, e ainda atrapalha minha aula. passe na minha sala depois. _ só concordo com a cabeça, não consigo o encarar agora.

E agora, o que faço, ele vai pedir pra mim contar o que estava lendo e rindo feito uma boba na sala, vai me repreender, me passar um catigo seila. _não está mais na creche, que catigo o que. Meu subconsciente me dá um peteleco mentalmente. e tens razão. É só pedir desculpas, digo que isso não irá se repetir e ótimo. acabou. eu acho. depois da aula com o rabo entre as pernas procuro a sala do professor richard nixon. pergunto a um aluno qualquer e ele me diz. vou subindo as escadas até chegar em uma sala com porta preta e marrom.

– Entre! _ do outro lado ele diz ríspido. depois deu bater duas vezes seguidas na porta.

– Licença, o senhor pediu para eu vir depois da aula.

– Sim, entre e fecha a porta. _ assim faço, seu olhar me acompanhava a cada passo meu. estava mega nervosa.

– Bom, você é nova né! e apenas por isso deixarei passar a bronca, mas lhe advirto não gosto que interrompam minhas aulas, se não está afim de assistir apenas se retire da sala, na minha aula quero respeito e muita atenção. _ por fim fala, seu maxilar continuava travado em linha reta, suas mãos entrelaçadas. e sua postura rígida.

ME ODEIA, OU ME QUER?Onde as histórias ganham vida. Descobre agora