Capitulo 22

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Alícia Narrando.

Enzo sorri divertido e sai do carro, faço o mesmo.

– Enzo, onde estamos?. _ a minha paciência já estava se esgotando.

– Venha campbellg, sem medo. _ ele diz e vai indo, o sigo. estou curiosa mesmo. ou louca mesmo..

Entramos pelo hall, passamos na grande porta, indo até a recepção. um homem de cabelos grisalhos e alto sorriu pra gente, cumprimentou enzo e lhe entregou alguns papéis. olhei confusa, mas sorri. andamos até o elevador, tudo era luxuoso demais. ele aperta o botão do 7 andar. ficamos em silêncio, o que já estava me matando, me agonizando.

Logo o elevador parou, ele seguiu e eu fiquei imóvel, parada no mesmo lugar, ele sorri, revira os olhos e me puxa, _ que abusado. tira suas chaves do bolso, entramos em um corredor com várias portas com números em dourado em cada uma delas, paramos enfrente ao 08, ele destranca a porta, nos dando vista ao um grande apartamento, todo branco e cinza, lustres por todas as partes, quadros, um piano vermelho, o que destacou demais a sala, sofás cinzas, tudo muito clássico e luxuoso. está certo que o pai dele é bem rico, agora comprar um apê tão luxuoso, é surreal. não sei se ele merecia tanto.

– Entra, fica a vontade. _ que educado, até parece.

Entrei, admirando cada detalhe do seu apê. tudo cheirando a casa limpa e sofisticação. me sentei no sofá, assim como ele ofereceu, e também uma bebida, aceitei de pronto um vinho branco, eu gosto. fiquei em silêncio, ainda sem acreditar que estava aqui, a poucos minutos atrás imaginei que era um motel, sim, mesmo sem letreiro, passou pela minha cabeça, não me julguem. eu só pensei. mas errado, era seu apartamento. as vozes da minha cabeça me xinga pela alto precipitação e julgamento.

– E então, por que me trouxe pra cá. _ questiono confusa.

– Queria lhe mostrar meu apê, nada demais. sem segundas intenções! _ será mesmo?.

– Mas não há nenhum motivo, seila a gente se odeia.

– Negativo. é passado. podemos nos tornar grandes amigos alícia. você não concorda. _ que puta voz grossa gostosa ele fez agora. deusa das calcinhas molhadas, me ajude.

havia malícia, tanto em sua voz, quanto no seu olhar. eu sabia oque ele queria, e não estava disposta a dar.

o ignoro bebericando minha bebida, passo os olhos em sua grande TV de plasma. meus pensamentos vagam ao passado, decido então perguntar.

– Eu só queria saber uma coisa enzo, não me negue a resposta. _ digo, ele concorda, eu continuo a falar.

– Por quê você filmou eu e enrico fazendo sexo e postou o vídeo pra escola toda ver.

– E me fala, por quê tem tanta certeza que foi eu. porque fala com toda essa convicção. _ me olha intrigado.

– Naquela noite só vocês dois passarão em casa, não tinha como ter sido o enrico, não tinha porque ter sido ele.

– Não irei tentar te convencer de que não foi eu, digo que não foi, e isso basta, queira você acreditar ou não, alícia. eu não sou um covarde pra fazer uma coisa tão baixa dessas. _ fico em silêncio, estou mais que confusa agora, será mesmo que está falando a verdade, ou me enganando, só há um jeito de saber, e logo descobrirei .

– Mas esqueça, não vamos estragar essa noite com coisas do passado.

– Sim, você tem razão. _ digo por hora.

depois de mais uma taça já estava ficando tontinha. ele me encarava de um jeito que eu não conseguia decifrar, eu por minha vez estava um pouco tímida, uma boba na verdade. um homão desses do meu lado. mas por fim fala.

ME ODEIA, OU ME QUER?Onde as histórias ganham vida. Descobre agora