Capítulo 18

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Pov. Enzo

Meses se passaram e aqui estou eu em nova Iorque, na grande cidade Seattle. Você deve estar se perguntando o que estou fazendo aqui, e se estou aqui por ela. e a resposta é não. mesmo que jurei fazer sua vida um inferno, não me referia pra sempre, pra vida toda. claro que eu tinha planos pra minha vida e ainda tenho mas algumas coisas mudaram. por exemplo o fato de eu ter vindo morar aqui por ordem do meu pai, eu preciso cuidar de uma das empresas dele, ele me colocou a frente da sua empresa não muito grande, LA Enterprises, uma empresa de investimentos. Junto com seu sócio Daniel. Eu cuido da parte do investimento da corporação. pra falar a verdade não é muito difícil, não é o que eu quero de verdade. mas assim só assim terei a empresa só para mim. Não irei pra faculdade, nesse tempo que estou aqui tive aulas do ramo que estou agora, meu pai fez o favor de que eu tivesse um preparo e um diploma pra não ter que perder anos de uma faculdade que na verdade eu nem sei qual queria fazer.

Alicía.. sim, eu descobri que ela mora no mesmo prédio que eu moro a exato 4 meses. Não muito eu descobri. foi uma surpresa quando a vi na janela sentada, eu estava indo buscar meu carro na oficina, o deixo no estacionamento do prédio, mas naquele dia ele estava na oficina. e pra minha sorte ou não e a vi. sem demora fui perguntar ao adolfo se havia uma nova moradora é qual era seu nome. Ele me contou sobre ela. senti uma formigaçao nós dedos ao lembrar da minha mão segurando sua pequena frágil cintura. eu não sei como mas não consigo esquece-la fudidamente seu cheiro e seu rosto angelical ou não, não sai da minha mente. Ela estava ainda mais bonita quanto antes, seu corpo ganhou algumas curvas, seus cabelos esta mais comprido. Agora a desejo ainda mais. eu não deveria claro que não afinal a odeio. mas é inevitável vê o quanto ela parece estar diferente. 

Desde que consegui seu número com uma amiga dela, as vezes mando mensagem e até arrisco ligar também. mas dei uma parada, na semana passada mandei mensagem querendo saber o que ela faria na noite daquele dia. claro que apenas perguntei para provoca - lá. queria que ela soubesse que já sei que está morando aqui. mas mal imaginava que seria no mesmo prédio que eu. que azar. ou não. depois do que lhe aconteceu em texas, perdi não sei talvez a vontade de sacanear ela. mas talvez essa vontade voltou quando a vi na janela, estava tão linda. e essa é a única forma de estarmos perto um do outro.

agora de noite, vejo que em casa não tem nada diferente pra fazer nem comer. descido então ir jantar em alguma lanchonete não sei. pego minhas chaves do carro e saio do apê. desce as escadas até o hall de entrada. mas paro alguns centímetros da porta voltando pra trás, ao ouvir sua voz. era ela, alicía estava conversando com o adolfo. e puta merda, ela estava linda pra cacete. vestia um vestido preto de gola, curto, marcando sua silhueta, e sua linda bundinha redondinha. uma delícia. seus cabelos compridos, de onde estou sinto o cheiro de frutas vermelhas. esta de tênis branco. uma bolsa preta e com as chaves imagino que seja do seu apartamento, em suas mãos.

Espero até a mesma sair dali, depois de um tempo saio. não quero que ela saiba que moramos praticamente juntos. não por agora. vou até meu carro e sigo até a lanchonete "Dino hambúrgueres." bem conhecida e muito recomendada por todos de Seattle. É uma lanchonete temática do Elvis Presley. Um lugar escuro com luzes monocráticas em tom vermelho, músicas de rock e claro do Elvis, eu realmente gosto daqui. entro no lugar e logo me sento, hoje não esta muito lotado. algumas poucas pessoas ocupam as mesas com sofás de couro preto. muito aconchegante aqui. logo peço o combo "jailhouse rock". claro que os pratos são nomeados com as músicas do Elvis. o que eu achei o máximo.

observo a todos comendo, fico quieto sem mexer no mecelular. sem muito ânimo, hoje só quero comer, pagar e ir embora mesmo. pensamentos da alicía vem a minha mente, seu corpo, suas curvas e até mesmo seu cheiro eu sinto. e logo me imagino tocando sua pele e apertando cada parte do seu corpo. um volume se faz na minha calça. é o amigão aqui acordou só de pensar nela. imagina então a tocando e estando dentro dela, como ele reagiria. espanto tais pensamentos e volto a comer minhas batatas fritas. estranho parece até que conhece um par de olhos que me encara, a moça a frente da minha mesa, a uns metrôs de distância, me olhava meio nervosa não sei. seus lábios vermelhos se comprimiam e suas pernas estava balançando muito. tá escuro onde ela está, pouca luz ilumina seu rosto, mas parece que a conheço. levanto então para ir ao banheiro e assik por vez descobrir se a conheço..

E espera, no caminho a reconheço. claro é Ela. Alicía, com certeza é ela. coincidência ou talvez o karma que nos faz sempre estar juntos. ela congela no lugar e nem se mexe apenas seus olhos me seguem, e sei que se eu for ao banheiro quando voltar a mesma já vai ter ido embora, fujona vai querer escapar de mim. mas mal ela sabe que também estou sem reação e nem sei se vou até ela. se vou ao banheiro. ou se volto pra minha mesa. Irei optar por não ir e sim voltar pra minha mesa. não sou medroso ou algo assim, só não sei o que falar com ela. agora não.

algum tempo passa, ela ainda me olha, seu rosto inala a surpresa e algo que não consigo decifrar. ela me encara por longos e precisos minutos. seus olhos verdes petrificados em mim. sinto um misto de saudade e lembranças dela em sobre mim. não sabia que precisava vê-la até ver. ela está linda, abaixa a cabeça como se pensasse em algo atrevido ela joga os cabelos pra trás, levanta e me encara, parada faz menção em sentar novamente. mas não o faz. ela caminha na minha direção, devagar ela vem. eu supreso não tenho outra reação, meus lábios entreabertos e garganta seca. Ela para, me olha e então fala.

– Você está me seguindo Foster?. _ Seu tom autoritário de reprovação me pega de surpresa. fico até excitado com seu tom, sua coxa apertando uma na outra, ela estava nervosa. suas mãos sobre a mesa, as unhas pintadas de vermelho. uma verdadeira felina. ah como senti falta de suas rebeldia.

Dou um leve sorriso de lado. porra ela fica fodidamente gostosa brava. queria mesmo era agarrar ela, jogar nessa mesa e comer ela aqui mesmo. mas isso sabemos que não é possível.

☆☆☆☆☆☆☆☆¿

oiii desculpem a demora. gente corrido demais. mas irei continuar postando. espero que tenham gostado desse cap narrado por nosso chato e gato Enzo Foster. Obg por ler. deixe sua estrelinha?. e até o próximo cap. bjinhos 🧚‍♂️💕💕

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