Banshee...

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Lilian parou quando sentiu seu braço ser segurado. Ela respirou fundo e se virou, encarando o soldado.

- Fiz algo errado, meu senhor? - perguntou ela calmamente.

- Seu capuz. - ele a soltou - Por favor, tire ele. - Lílian hesitou por um se segundo, antes de fazê-lo. O soldado a olhou por alguns segundos - Tire a capa. - Lílian obedeceu, vendo ele levar a mão até ela e abaixar seu vestido, expondo seu ombro. Lílian já tinha um punhal pronto em sua outra mão, mas qual foi sua surpresa ao ver que em sua pele tinha os desenhos de um grilhão - Pode ir. - ele se afastou, voltando pra perto dos outros soldados.

Lílian disfarçando sua surpresa voltou a andar, colocando a capa sob seus ombros novamente. Ela caminhou até seu destino. Havia pequenas caravanas deixando a capital todos os dias e hoje a ômega seguiu uma delas. Ela se misturou na caravana e foi com eles até estar bem distante dos portões de Boyman. O sol já estava se pondo quando ela se separou deles e seguiu uma trilha em direção ás montanhas.

No caminho ela encontrou um pequeno riacho, indicando que ela estava no caminho certo.

Se aproximando do riacho, ela se abaixou para encher seu cantil, mas se afastou assim que viu seu reflexo. Lílian franziu o cenho e voltou se aproximar e se encarar na água.

A imagem refletida era seu rosto, porém, seus cabelos, sobrancelhas e cílios eram castanhos e seus olhos esmeraldas tinham sido manchados por preto profundo. Se lembrando do que acontecera mais cedo, ela abaixou a manga de seu vestido, expondo seu ombro e vendo o grilhão gravado em sua pele, mas apesar disso sua magia ainda estava ali, forte e firme. Então ela se lembrou da sensação estranha que teve antes de se despedir do seu primogênito.

- Meu doce lupol mic. - ela sorriu e encheu seu cantil com água, antes de voltar a andar e dessa vez seguindo o riacho que ela sabia começar em uma cachoeira á dois dias de viagem.
 

James entrou em casa fechando a porta com o pé

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James entrou em casa fechando a porta com o pé. Ele caminhou até a lareira, colocando um pouco da lenha que trazia consigo e deixando o resto de lado para mais tarde. Ao ouvir o som de passos, ele olhou para as escadas e viu Harry auxiliar Luna a descer os degraus com cuidado. O pequeno ômega era muito atencioso com a mais nova.

- Desceram bem a tempo. - ele se levantou limpando suas mãos - O jantar está pronto! - Harry e Luna se entreolharam e James sorriu divertido - Dessa vez eu não queimei nada. - ele riu, indo para a cozinha e os pequenos o seguiram. James os ajudou a se sentar - Eu fiz o meu melhor. - ele serviu o ensopado se legumes, sem carne, pois Harry não comia carne de jeito nenhum.

- Cadê mamãe? - Luna perguntou.

- Mamãe foi falar com as deusas. Ela teve um encontro com espíritos e isso a deixou um pouco nervosa. - Harry fitou seu pai curioso.

- Espíritos? Quais espíritos?

- Sua mãe não disse, mas não se preocupe, ficará tudo bem. - Harry assentiu, voltando a comer.

ℭ𝔬𝔯𝔭𝔲𝔰, ℭ𝔬𝔱 𝔈𝔱 𝔄𝔫𝔦𝔪𝔞 𝔔𝔲𝔞𝔢 𝔙𝔬𝔟𝔦𝔰...Onde as histórias ganham vida. Descobre agora