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Andras

Dormi abraçado ao melhor abraço do mundo depois do, do meu pai. Acordei com Sam fazendo carinho na minha cabeça.

-Bom dia meu amor!-sussurrou ele.

-Bom dia meu bem...-minha voz saiu arranhada.

-Quer conversar?-sussurrou.

Neguei com a cabeça já sentindo o fluxo da torrente de lágrimas que estava por voltar. Meu pai bateu na porta e eu enfiei Sam pra dentro do meu banheiro.

-Filho?!

-Oi pai?!

Abri meia porta.

-Eu vou resolver alguns papéis com meu advogodo agora pela manhã, depois que você voltar da escola vai ir ao cartório comigo, quero fazer sua emancipação e passar os documentos da casa ...

-Claro pai, eu vou, não se preocupe.

-Você está bem... Digo... Dentro do possível?

-Sim, sim pai, não se preocupe...

-Quero ver com você que tipo de comércio vai querer abrir em new...

-Uma livraria!-o cortei antes que ele dissesse onde. -Quero... Abrir uma livraria.

-É um bom lugar pra uma criança crescer...

-Pai, eu tenho que me arrumar pra escola...

-Sim, sim filho, e eu to atrasado pra me encontrar com o advogado.-ele deu um beijo na minha testa.-Não deixe essa notícia estragar seu dia filho.

-Não se preocupe comigo pai.

Ele sorriu fraco e se foi, pelas dúvidas passei a chave no meu quarto. Sam estava escovando os dentes com uma das minhas escovas novas.

-Espero que não se importe!-sorriu ele e eu neguei com a cabeça.

-Obrigado...-Falei segurando aquela tristeza.

-Eu não sei o que houve, mas . . . eu estou aqui, sempre estarei pra você.

Engoli em seco. Não posso contar muito. Mas ele merece uma explicação. Sentei no vaso. Olhando minhas mãos.

-Meu pai... Ta... Doente...

Sam se ajoelhou na minha frente segurando minhas mãos, funguei fitando seus olhos agora sérios. Ele não precisava me dizer nada para me consolar, só o fato dele estar comigo já me bastava. Ele acariciou meu rosto limpando minha bochecha.

-Ele... Vai morrer e não há nada a ser feito...

-Estou aqui Andras...

O abracei porque eu não o poderia ter pra sempre, quando meu pai partisse eu não teria aquele abraço. Sentado no chão do banheiro Sam me puxou pro seu colo e ali chorei abraçado ao amor que eu não poderia ter. Eu teria um bebê pra criar, uma loja, estudos, eu só queria curtir, transar, amar, ler, comer, não queria ter essas responsabilidades ainda mais sozinho, eu estava no céu, aliás eu fui dos braços do sol ao inferno.

-Eu vou fazer promessas para que seu pai...

-Não se preocupe meu bem... Só... Reze por mim para que eu tenha força pra infrentar o que está por vir.

-Ainda vão embora?

-Hurum!

-Me diz pra onde vai?!

-Não sei, ele não me contou...

-Vai me contar quando descobrir e eu vou dar um jeito de estar com você...

Neguei com a cabeça enfiada em seu peito.

-Me deixa cuidar de você?

-Não posso...-sussurrei sentindo a dor me consumir e o puxei mais ainda pra mim. O que eu fiz pra merecer tudo isso? O que eu fiz de errado Deus?

. . .

Depois da primeira semana resolvendo inúmeros papéis, com Sam invadindo meu quarto todas as noites para dormir abraçado e nada mais. Papai inventou de irmos conhecer a casa nova em New Orleans.

-Olhe que espetáculo isso aqui filho... -Ele parecia muito empolgado. Confesso que se eu não soubesse que o perderia estaria do mesmo modo que ele.-Olhe a música saindo das lojas... E que pessoas bonitas e alegres, por que não viemos aqui antes? filho... Olhe é ali que vai morar!

Era uma casa linda, com um pátio aberto na frente e fechado atrás.

-Vai poder ter um cachorro como queria e vou fazer um balanço pra sua irmã...

-Minha filha quis dizer?-murmurei.

-Isso... -O deixei triste, mas que merda.-Posso te ajudar a fazer um escorrega também.

Ele voltou a sorrir e forcei meu rosto a sorrir. Ele voltou a ficar empolgado. Idiota pensa antes de falar porra. A lojinha que meu pai falou era pequena, mas alta e ele mandou fazerem um mezanino. Ele falava empolgado sobre os livros que eu poderia vender, e como cuidar de um negócio. Voltamos domingo a noite pra casa, não precisei avisar a Sam, ele estava na minha janela quando meu pai se deitou. Me beijou com saudades a mesma que eu tinha dele. Eu precisava senti-lo dentro de mim. Tirei sua camiseta

-Amor seu pai pode nos ouvir.

-Então acho bom você ficar bem quietinho!-sussurrei o empurrando pra cama.

-Então acho bom você ficar bem quietinho!-sussurrei o empurrando pra cama

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-Amor...

-Eu preciso de você...-supliquei.

-É que eu não trouxe camisinha...

-Eu tenho!-sussurrei de volta sorrindo e voltando a beija-lo.

Liguei o som meio baixo. Mesmo sabendo que meu pai estava tomando analgésico pra dormir. Não quero arriscar que nos ouça. Tirei a calça dele ficando de pé e tirei a minha enquanto abria a camisinha com a boca. Sam sorriu com as mãos atrás da cabeça. Coloquei a camisinha nele. Enchi de lubrificante e montei me encaixando um pouco mais rápido do que ele estava acostumado a se encaixar em mim, cobri sua boca e ele sorriu passando a língua na minha mão, sorri e ocupei sua boca com a minha.

-Preciso tanto de você Sam... -sussurrei em seu ouvido enquanto me movimentava mais rápido em cima dele, fiquei ofegante. Então ele me virou na cama subindo pra cima de mim e beijando meu pescoço enquanto metia gostoso dentro de mim. Mordi meu lábio para não fazer barulho.

-Você fica tão sexy quando faz isso que me da vontade de gozar só de olhar.-sussurrou em meu ouvido enquanto eu me desmanchava em um gozo sem fim. Quando sentiu que o apertei enquanto gozava ele apertou os lábios nos meus pra não fazer barulho. Sam ficou acariciando meu pescoço com os lábios eu o sentia pulsar ainda dentro de mim o tirando lentamente o que me fez pular com o prazer que ainda percorria em meu corpo. A camisinha foi parar no chão e o puxei pra debaixo das cobertas. Dormi com o rosto no pescoço dele sentindo seu cheiro e calor.

Os irmãos da minha irmãUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum