Capítulo Trinta - Monstro.

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Eles saíram do castelo e seguiram o seu caminho.

Três horas depois, Salatiel chega como um raio no reino Spade e ao ver tudo aquilo nos seu reino ele fez todo o lugar estremecer que algumas casas de aldeões quase caíram, ele entrou pra dentro do castelo e viu todos os corpos de soldados mortos e começou a pensar no pior e foi quando viu sua irmã caída perto do trono e ainda tentando se levantar e o líder dos monges a ajudando a se levantar.

— O que aconteceu ?.

— João, ele veio até aqui e matou todos esses soldados e.... Muriel o ajudou.

Salatiel socou tão forte o chão que sua mão ficou presa.

— Não deveria ter confiado naquele maldito.

— Não deveríamos, mas os seus olhos são puros... Acho que me enganei.

Salatiel estava andando de um lado pro outro e foi ajudar a sua irmã e curou ela.

— Ele.... Ele.... Ele teme o João, ele não tem culpa, irmão.

— Não gaste as suas palavras pra ele.

— Cadê o pai ?.

— Quando eu acordei ele já tinha sumido, acho que João e Muriel o levaram.

— Merda, e nem sabemos onde eles foram e ainda levaram o meu pai.

— Vamos pensar em algo.

Salatiel subiu até o seu quarto e se deitou e começou a pensar e olhou pra estatua de Pedro e começou a pensar.

— O que você faria.... - Ele começou a chorar.

— Merda , merda , merda , o que vou fazer meu deus - Salatiel se virou e sentiu algo, era um papel, ele o pegou.

" O lugar que João foi, é uma caverna "

Ele pensou, quem deixou isso ? Pode ser uma armadilha, ou uma dica, ou um aliado e ele não conhecia aquela escrita e ele saiu do quarto e olhou pra estatua de novo e viu que tinha algo de diferente nelas e saiu até a sala do trono.

Salatiel chegou e mostrou o tal bilhete pra Veridiana e o líder dos monges.

— O que você acha ?.

— Vocês sabem de alguma caverna ? - Perguntou O líder dos monges.

Veridiana e Salatiel ficaram de olhando e refletido até que os dois fizeram uma expressão de espanto.

— Conhecemos - Ambos responderam.

— Antes de tudo, temos que evacuar a cidade porque se for naquele canto , a cidade corre perigo, hoje em dia tem mais aldeões do que o dia que enfrentei João.

— Nos podemos seguir o caminho até o Reino das rosas - Diz o monge.

— Você não pode ir sozinho, porque se for uma armadilha pra matar todos os aldeões, alguém forte precisa ir com você.

— Eu não irei, tenho que ter minha vingança - Responde Veridiana.

— Você não, ele.

— Merda.

Eles desceram até a prisão e abriram uma cela e eles viram o prisioneiro, era Guilherme.

— Oi irmão - Salatiel e Veridiana falaram.

— Ola irmãos.

— Precisamos de sua ajuda.

— Vocês devem estar desesperados pra pedir ajuda, logo pra mim, um traidor.

— Se fosse por mim, você estaria morto - Responde Veridiana.

— Você teve a chance de me matar.

— Eu sei, mas pensei em nosso irmão e te poupei e olha só, você vai ser útil sendo útil - Diz Veridiana se agachando e soltando Guilherme.

— O que farei ?.

— Vai ajudar os aldeões do reino pra ir ao Reino das rosas e você irá com o líder dos monges.

— Porque vocês acham que não vou trair vocês ? - Disse Guilherme rindo.

— Com isso - Diz Salatiel colocando a mão no rosto de Guilherme e seu olho de deus brilhava e depois que tirou se via um sinal na testa de Guilherme.

— Mas que merda você fez comigo ?.

— Qualquer ação que você tiver pra nós trair você irá receber uma descarga elétrica que pode até te matar - diz Salatiel sorrindo.

— Isso é uma mentira - Diz Guilherme duvidando de seu irmão.

— É ? Que tal tentar ?.

Guilherme fez uma expressão de que não iria arriscar e assentiu com um sim.

— Ótimo, vá com o líder dos monges.

Guilherme seguiu com o líder e demorou alguns minutos pra reunir todos os aldeões e eles seguiram até o outro reino e só sobrou no reino Veridiana e Salatiel.

— Pronta irmã ?.

— Sim.

Eles seguiram por um caminho que eles passaram a vida fazendo e foi então que eles pararam na frente da caverna que eles nasceram e quem estava na frente era João e Muriel.

Salatiel encarou João e o clima começou a pesar que até mesmo Veridiana e Muriel sentiram, Salatiel viu joão e sentiu algo de diferente nele mas não ligou muito.

— Ola pirralho - Diz João.

— João.

— Muriel - Diz Veridiana.

Muriel parecia abatido e triste.

João começou a andar por um lado e por outro.

— O que você fez com meu pai, João.

— Ele fazia parte do meu plano, sabe, o seu pai é poderoso principalmente a sua habilidade.

— Como assim ? - Perguntou Salatiel.

— Eu vivi mais de 200 anos, eu encontrei livros sobre habilidades.

Salatiel não estava entendendo.

— Nossa família é bastante antiga, tem livros perdidos no mundo e eu encontrei alguns que falava sobre habilidades amaldiçoadas, como a minha.

— O que você quer dizer João.

— Não existe apenas uma habilidade amaldiçoada Sobrinhos - diz João rindo.

Muriel trouxe Leonardo desmaiado.

— Pai - Ambos falaram , Veridiana e Salatiel.

— Me responde Salatiel.

Salatiel estava sentido uma presença poderosa que fez ele dar um passo pra trás.

— Como é que se derrota um monstro? - João fez uma pausa e sorriu - trazendo outro monstro - sorrindo mais ainda .

Salatiel via atrás de João, dois olhos brilhando, Vermelhos Carmesim...

— Pedro.

Não fuja de seu destino. ( VOL:2 ) (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now