Capítulo 8

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Olá, pessoal! Depois de um tempinho off, cá estamos nós com mais um capítulo neste famigerado domingo!

[Wolf] Obrigada a todos que mandaram mensagens de apoio para mim no twitter! Irei responder cada um de vocês! Esse capítulo tem de tudo um pouco e marca o final da "primeira parte" da história (caso possa assim dizer). Fiquei muito feliz pelos elogios no anterior! Aproveitem bastante esse! Comentem em tudo, dá uma estrelinha e compartilhem com mais pessoas! Caso algum erro tenha passado neste cap é porque decidimos postar de última hora.

[Vamp] Para quem ainda não nos segue em nossas contas pessoais no Twitter, ou na conta da fic (overthedusk), recomendamos que nos sigam lá, pois sempre damos avisos quando acontece algum imprevisto... Além de soltarmos alguns spoilers de capítulos próximos. Obs: a imagem da moeda na capa será importante! Memorizem!

Músicas do capítulo se encontram já na playlist "Over The Dusk Oficial" no Spotify.

Peguem um bom fone, uma comidinha, uma calcinha nova, uns lencinhos e boa leitura!

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O ser humano comum leva sete minutos para mergulhar no sono, mas, segundo a Fisiologia Humana, de Hand, o mesmo leva de quinze a vinte minutos para despertar. É como se o sono fosse um poço, onde sair é mais difícil que entrar. Quando a pessoa acorda, ela o faz aos poucos, passando de um sono mais profundo a um sono mais leve e, por fim, ao que é às vezes chamado "sono do despertar", quando pode-se ouvir sons e até responder a alguma pergunta sem ter consciência disso mais tarde (exceto, talvez, como fragmentos de sono).

Texas (1986) – Domingo, 31 de Agosto

Manhã do dia seguinte

A impressão era de que apenas alguns minutos haviam se passado, mas, na realidade, haviam sido horas. Ao fundo de sua mente, ouvia vozes desconexas. Sussurros. Conversas sem sentido em murmúrios. Cada centímetro de seu corpo doía como se levasse uma surra: pesado, rígido, em cólera. Não conseguia mover um músculo sequer sem sentir toneladas a pressionado... como se alguma força a prendesse ali.

Não tinha a menor ideia de onde estava ou como chegara ali, ou o que fizera antes. Agoniada, e tentando não se desesperar, a mulher optou por continuar absolutamente imóvel, esperando que a realidade, a boa realidade, a abençoada realidade, voltasse a envolvê-la por inteiro.

Ally! Ally! Você está bem?

O timbre grave que ressurgiu longe, junto com alguns tapinhas em sua bochecha, foram o suficiente para puxar o seu corpo contra uma correnteza invisível, possibilitando que seus pulmões se enchessem de ar e voltassem a funcionar magicamente.

– O q... quê?

Ainda com a cabeça zonza, Allyson levantou as pálpebras de repente e se arrependeu no segundo em que a luz do banheiro incidiu em sua retina, a queimando devido aos raios solares que surgiam da janelinha. Ela grunhiu em dor, amplificada pelo frio que ainda sentia em seus membros fatigados.

Tentando relembrar o que aconteceu, olhou ao redor.

Um Troy extremamente preocupado agora segurava sua cabeça no colo, acariciando seu cabelo. Normani, Dinah, Lauren e Camila, todas apreensivas, se encontravam ajoelhadas em volta de si, e, pôde também, acima do nível de seus amigos, enxergar Veronica a observando com uma expressão indecifrável. A mais baixa se sentiu muito doente, fraca; quando ergueu a mão e pôs na testa, percebeu o suor gelado no rosto.

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