Capítulo 12

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Olá, pessoal! Hoje não é domingo, mas tem atualização! Sim, por um tempinho elas vão vir nas sextas-feiras ou nos sábados, então se atentem!

[Vamps]: MUITO OBRIGADA pelo incrível feedback que vocês deram no capítulo passado! Sério, nós ficamos muito felizes! Cada interação nos dá mais três anos de vida e nos inspira a trazer conteúdo de ótima qualidade! Aproveito também para pedir encarecidamente que tomem muito cuidado com os spoilers! Novos leitores estão chegando e isso também pode prejudicar a experiência até de quem já acompanha a fic desde do início e só pode ler algum tempo depois da atualização.

[Wolf] Gostaria de avisar que nenhuma cena ou atitude dos personagens é ao acaso, tudo será muito bem justificado e... digo isso porque sentirão vontade de matar determinada pessoa até o final desse capítulo. Então peço respeito nos comentários e leiam as notas finais, porque daqui pra frente as cenas vão ficar cada vez mais pesadas.

Músicas do capítulo se encontram já na playlist "Over The Dusk Oficial" no Spotify ("2x" significa repete!)

Peguem um bom fone, uma fita adesiva para o queixo caído, lencinhos e boa leitura! Feliz Sexta-feira 13!

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Instinto [s.f]: Reação espontânea manifestada dentro dos padrões de comportamento animal, ações que se configuram em um mecanismo genuíno da espécie e podem ser incontroláveis e reflexivas.

Dois dias para a Lua Cheia

Miami (1986) – Terça-feira, 16 de Setembro

Durante sua vida, Lauren sempre tivera diversas virtudes e a paciência era uma que periodicamente surgia e desaparecia. Porém, desde que acordara daquele hospital desagradável, o atributo de autocontrole emocional aparentava ter se extinguido. Enquanto caminhava para a entrada da Universidade, a Jauregui de olhos verdes-lima recordava-se do pequeno conflito que tivera com seu irmão mais cedo quando acordou, ao acusá-lo de ter invadido seu quarto e mexido em suas coisas sem permissão, roubando seu livro. Ao que Christopher prontamente negou, se sentindo irritado e extremamente ofendido com todas aquelas acusações, justificando que nunca perderia tempo roubando um livro idiota.

O manuscrito misterioso e completamente desconhecido que havia encontrado no mês passado, escondido em seu sótão.

Ainda não sabia a quem ele pertencia, o porquê de estar lá e sobre o quê se tratava. Durante o período que o deteve, sempre que possuía tempo, tentava decifrar aquele dialeto desconhecido e os símbolos estranhos, mas quase nada na biblioteca ajudava: era como se fosse algo nunca antes catalogado. Tinha compreendido pouco daquele conteúdo, e o que descobriu, a deixou assustada. Sentiu medo, pavor, e ela nem sabia explicar bem o porquê. Era uma coisa que nunca tinha sentido antes. Mas não podia contar nada disso a ninguém. Era muito estranho, louco demais. E foi pensando nisso, juntamente à crescente ansiedade de praticar qualquer atividade física, que Lauren assistia às aulas sem realmente prestar muito atenção nelas.

Havia chegado o horário do intervalo para o almoço naquela terça-feira tediosa e, acompanhada de sua namorada e Dinah, as três estudantes de Medicina se juntaram à Normani e Allyson no lado leste do campus, onde existia a estratégica área de árvores grandes, sombra fresca e grama aparada, em que se alimentavam todos os dias. Após uma generosa reforma para retorno das aulas, o restaurante estava relativamente cheio. Todas as mesas com guarda-sóis novos haviam sido ocupadas por pessoas lanchando ou submersas em pilhas de livros. Em comparação a segunda-feira, mais alunos foram às aulas naquele dia.

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