Over The Dusk

Capítulo 1

Olá, meus amores! Adivinha quem está de volta! Sim, a titia Walker (mesmo agora sendo uma estória que não tem zumbis, mas vai ter tanto sofrimento, sangue e guerras quanto). Já que hoje é noite de Lua Cheia, trouxe Over The Dusk, que vai ser uma estória que abrangerá diversas décadas, costumes e estilos. Logo, aproveitem as descrições, se permitiam estar nas peles dos personagens que serão trabalhados no mais próximo da realidade possível (tenham isso em mente). Eu preparei tudo com MUITO carinho e atenção, desde os pequenos detalhes até a trilha sonora magnífica de cada passagem. As regras e combinados do prólogo ainda estão valendo! Tenham respeito acima de tudo!

Para isso, estou tendo suporte da AngelBooks77 (no marketing) e da Zenitram (com essa capa perfeita e outras imagens dos personagens, como essa da Camila!) Meu twitter é: control5h. Aceito comentários e ideias!

Essa estória vai ter vários arcos que vão passar por várias décadas diferentes. Logo, vou detalhar os costumes, bem como a trilha sonora. Agora no começo será nos anos 80 (estou avisando para evitar sustos). Gosto de explicar tudo, então estes primeiros capítulos servem para isso: já aviso que elas não começarão como seres sobrenaturais, e sim humanas, mostrarei cada transformação. Porém, prometo que a parte sanguinária, mística e temática vai chegar antes que imaginam. Deixem seus comentários e favoritos!

Sem mais delongas, vamos apreciar esse "primeiro episódio" ENORME. Queria dar uma primeira impressão boa para vocês do que está por vir. Então peguem uma comidinha, um bom fone de ouvido (todas as músicas se encontram no Spotify) e tenham uma incrível leitura! Me desculpe por qualquer erro!

Músicas do cap (em ordem): Funkytown – Pseudo Echo; Walf Of Life – Dire Straits; One Way Or Another – Blondie Another; One Bites the Dust – Queen.

Elas se encontram na playlist "Over The Dusk Oficial" no Spotify.

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NARRADOR PDV

Alumbramentos [s.m]: Experiências que passamos e que parecem não ser "deste mundo". Momentos singulares, impregnados de algo maravilhoso que, de repente, nos toca. Uma espécie de encantamento faz-nos sentir "estrangeiros" e, ao mesmo tempo, plenamente nós mesmos, totalmente protegidos. Nestes instantes, desembaraçados dos poderes quotidianos, experimentamos uma impressão de liberdade quase... sobrenatural.

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Não importava o dia, não importava a hora e, muito menos, importava o lugar.

Naquele momento, tudo o que cérebro entorpecido por ocitocina de Camila conseguia processar era o perfume feminino que estava impregnado no quarto penumbroso, iluminado apenas por um pequeno abajur ao lado da cama de solteiro. O cheiro adentrava em suas narinas, demonstrando apenas o óbvio: que se mostrava presente em sua pele, nos lençóis brancos, nas roupas jogadas ao chão. O aroma, que lembrava uma brisa de orvalho em uma manhã fria misturada com essências amadeiradas, gritavam uma estadia forte e delicadeza inexplicáveis.

Sua boca estava seca e o coração ainda acelerado, mesmo quieta por alguns minutos.

Mas era praticamente impossível não sucumbir às sensações intensas que ardiam em seu peito, quase transbordando por seus olhos castanhos vidrados na figura de pé perto da janela semiaberta.

Camila se recusava a piscar por medo de perder qualquer detalhe do corpo belo da mulher que olhava através do vidro, ofertando sua atenção às estrelas que brilhavam naquela noite quente de Verão.

O torso estava ereto, uma mão apoiando na parede sustentando parcialmente seu peso mediante as pernas relaxadas, e o máximo que a latina conseguia enxergar era o seu perfil lateral, as linhas de seu nariz e metade de sua boca. As curvas marcantes dos ombros e cintura, expostas; os cabelos pretos rebeldes que caíam às costas lisas; e as fracas covinhas de Vênus que antecipavam o restante de sua nudez total clareada pela luz, que vinha da Lua e se mesclava com as cortinas que balançavam pelo sopro do alvorecer.