Fim

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Pov. Edward

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Pequenos flocos de neve caem sobre a enevoada paisagem sob as montanhas, Jessica se encolhe para mais perto de mim, jogando a perna desnuda por cima das minhas, abraçando-me com urgência em busca de calor.

Pobre garota humana, tão frágil em meus braços pecadores, ela murmura palavras desconexas, deslizo meu dedo por seu rosto delicado, levando uma mecha atrás da orelha dela com suavidade para não acordá-la.

Em um sopro de vento os galhos da árvore lá fora arranharam a janela, fazendo Jessica me apertar com mais força, puxando a coberta pesada por cima de mim também.

Por Deus, não sei como consegui me controlar ontem. Sempre com um Ás na manga, Jessica tinha maneiras de me enlouquecer, nem sempre no bom sentido da palavra.

— Edward? — sussurra baixo piscando, seu olhar vaga lentamente para a cama desarrumada, depois para a minha camisa que ela está vestindo.

Jessica aperta as cobertas com as mãos meio apavorada, então sua visão se ajusta às sombras suaves do meu quarto, mesmo com a fraca luz entrando pela janela, com um gemido ela me fita com irritação.

— Bom dia raio de sol. — Sorri mostrando os dentes, suas bochechas ficam vermelhas como pimenta, em negação ela pisca rapidamente.

Seus cabelos caem sobre os ombros em ondas macias e selvagens, mordendo o lábio ela pensou sobre a noite passada ficando nervosa. Jessica gostava de provocar, mas recuava rapidamente. Estendo meu braço, deixando minha mão tocar a sua.

— Bom dia... — a voz dela sai rouca se encolhendo, tenho que me controlar para não puxá-la para meu colo e morder, tão fofa.

— Está com fome? — Questiono recebendo um olhar confuso dela — Posso preparar alguma coisa para você.

— Não estou com fome. — Gagueja ficando mais vermelha, percebo o porquê rapidamente, estou só com minha calça, isso deve estar desconcentrando ela.

Jessica engatinha na cama desastradamente, quase caindo, sem paciência a puxo pela cintura, colocando sentada em meu colo, sinto o corpo dela quente sobre o meu, minhas mãos deslizam parando em suas pernas macias, aperto suavemente sobre as marcas da noite passada.

— Tá doendo. — Resmunga mordendo o lábio desviando o olhar.

— Onde está doendo? — Questiono realmente preocupado, sua mão pequena toca as minhas afastando-me de suas pernas.

— Humm. — resmunga irritada, suas bochechas coradas, minhas mãos estão bem marcadas em suas coxas em tonalidades roxas.

Deslizo minha mão, puxando o tecido para baixo deixando o ombro dela a mostra, as marcas dos meus dentes estão roxas sobre a pele, mas infelizmente não mordi forte o suficiente para rasgar e sair sangue.

Seus olhos de avelã acompanham os meus, desabotoando os botões da camisa suavemente fazendo ela se encolher em meus braços, meus beijos estão marcados, sua mão aperta a minha me impedindo de ir adiante na minha exploração.

— Não íamos para casa quando o sol nascesse? — Pergunta rouca, acho que realmente perdeu a voz ontem a noite, mordo o lábio a puxando mais para mim.

— Podemos ir mais tarde, até essas marcas saírem. — Não quero ter que explicar as coisas aos pais da garota, e muito menos acho que ela queira.

— Verdade... — Tenta se ajeitar melhor segurando em meus ombros com cuidado.

Perdidamente Apaixonada Por Um VampiroМесто, где живут истории. Откройте их для себя