Capítulo 5

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Meu Deus! Nao me abandone agora senhor! Nunca fui uma pessoa ruim. Eu não mereço isso não gente. Meu coração estava Prestes a pular no mar e ir nadando de volta pro morro do Tetê lá no Méier. O Flynn Bonitão me arrastava em direção ao quarto dele pelo braço, e porra! O homem segurava tão forte que nem um guindaste ia conseguir fazer ele me largar. Imaginei tudo que esse doido podia fazer comigo. Era realmente um desperdício, um homem bonito desse, tão idiota.

— Você tá muito enganado se acha que vou pra cama com você! — gritei quando ele me jogou dentro do quarto sem nenhum cuidado.

Ele trancou a porta sem tirar os olhos cristalinos de mim, passou a mão pelos cabelos negros mordendo o lábio inferior com o olhar cheio de desejo, tirou o casaco. Porra! Esse homem veio do inferno! Como eu iria resistir com ele parecendo um modelo da capa da Vogue?

— Você é muito abusada — sua voz, assim como o olhar tinha um desejo incontrolável — e eu gosto disso.

Esse homem saiu foi de um filme pornô, só podia ser. A quanto tempo ele não transa gente? Pra estar desse jeito, eu tinha sérias dúvidas sobre ele. Engoli em seco, ele já estava tão perto que eu podia sentir o perfume amadeirado dele, seus olhos estavam fixos na minha boca, a tensão no ar era palpável, o silêncio caiu sobre nós como um manto. De repente a mão dele agarrou meu pescoço com força, quase me enforcando.

— O que foi? Ficou muda? — sua boca agora roçava minha orelha fazendo um arrepio percorrer meu corpo.

Eu não podia desejar esse homem! De jeito nenhum. Ele me empurrou e quando pensei que fosse cair no chão, meu corpo colidiu com um colchão macio, Jesus, o mais macio que senti, aiinn que vontade de fechar os olhos e dormir, mas o medo, a tensão e o Flynn Bonitão que subia Lentamente por cima de mim, não deixavam nenhum músculo do meu corpo relaxar. Ele arrancou a camisa que vestia e a jogou pro lado, deixando a mostra seu corpo sarado. Nossa! Esse homem ia fazer um sucesso nas praias de Copacabana, Leblon, Ipanema... Não contive os olhos, que desceram de seu peitoral até o abdômen trincado, isso já era tortura de mais. E se eu estava calada, era porque se eu começasse a falar, com certeza seria um monte de besteiras que iam só incentivar ele a continuar, embora ele nao precisasse de incentivo.

Seu corpo agora estava colado ao meu, e o rosto, perigosamente perto, senti sua mão agarrar meu decote pronto pra rasgar o tecido, meu corpo começou a tremer, então senti algo duro contra a minha coxa... Não! Aquilo não podia ser a ereção dele! Que homem enorme! Comecei a empurra-lo com as mãos.

— Sai de cima de mim! Maluco,  pervertido! — gritei sentindo o ar faltar em meus pulmões, não parei de empurra-lo, mesmo não surtindo efeito.

De repente ele saiu de cima de mim, segurando minhas duas mãos com uma das suas, e virando meu corpo com a outra, a situação só ficou pior, agora eu estava de barriga pra baixo, o corpo dele por cima do meu, minhas mãos estavam presas acima da minha cabeça. A situação não poderia piorar!

— Não adianta se debater Hannah, aqui quem manda sou eu! — disse ele com um ar superior, ele estava tão cheio de desejo que fazia meu medo aumentar a cada segundo que passava — Vai meu amor, abre as pernas pra mim.

Senti uma de suas coxas entrar entre as minhas, abrindo-as contra minha vontade.

— Eu vou abrir minha mão na sua cara! — gritei mais uma vez, estava com raiva e desespero.

O que ele acha que as mulheres são? Brinquedos? Objetos? Ouvi a risada dele, sonora e satisfeita, miserável!

— Eu adoro as agressivas, são as melhores — eu não estava vendo seu rosto mas tinha certeza que ele sorria, debochando de mim — nenhuma mulher resistiu a mim antes, isso está sendo um desafio interessante.

MaelstronWhere stories live. Discover now