10 - Clichê de filme

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Tardei, falhei, mas dessa fic jamais desistirei!!!
Ai gente, nem vou pedir desculpa porque a chance de acontecer de novo é grande e se desculpar por algo que você pode fazer de novo é meio meh. Processo criativo é complicado.
Enfim, se o travessão for devorado porque tô postando no cel, perdoem-me, isso costuma demorar pra aparecer pra mim, mas se eu ver conserto.
Informações novas vão ser lançadas e tenho uma nota final explicando melhor, não deixem de ler.
Sem mais delongas, vamos boiolar pelos nossos gays favoritos. Boa leitura!

****

Estavam enfim voltando do momento mágico e se agitavam na cama, Gojo tentando a controlar a respiração enquanto Getou se arrumava em seu colo, saindo de cima do pau do professor e suspirando ante ao vazio que o acometeu ao fazê-lo, e ainda com pernas moles o suficiente para que não conseguisse levantar e continuasse sentado nas coxas alheias, os braços voltando aos ombros pálidos para se apoiar.

— Foi incrível! — O universitário finalmente conseguiu murmurar, rindo bobo enquanto procurava a imensidão azul do outro.

— Eu sei que sou incrível — gabou-se Gojo, rindo baixinho do bufar indignado que recebeu em resposta. — E você sabe, quando tô com alguém mais incrível ainda, a transa fica dez vezes mais incrível.

O brilho no olhar de Getou voltou após essa cantada — que, apesar de narcisista, era bem boa —, e ele já estava pensando em instigar uma segunda rodada quando um barulho irrompeu no quarto, o fazendo sorrir ao notar as bochechas coradas de Gojo.

— Acabou de comer e já tá com fome? Que guloso! — Gracejou, incapaz de perder a piada.

— Eu não almocei hoje! — O professor se defendeu ao mesmo tempo que tentava abafar outro ronco furioso.

— Tadinho dele... — zombou Getou, fazendo um esforço para se levantar e ficar de pé. — Bem, vamos tomar um banho e comer alguma coisa então, benzinho.

Ainda nu, saiu desfilando até uma porta dentro do quarto que jurava ser de um banheiro. Não foi decepcionado e ainda teve o bônus da surpresa de descobrir que era um senhor toalete. Assobiando para a banheira dourada e espaçosa que de cara roubava a cena, entrou e se encarou na frente do espelho enorme acoplado na parede, admirando sua própria forma. Gojo chegou logo atrás de si, olhos semicerrados e mãos tateando as paredes até alcançá-lo — acabava de lhe ocorrer que talvez seu professor fosse míope, o que explicaria muita coisa. Apesar da curiosidade, achou melhor não perguntar, a fim de evitar soar rude.

— Podemos brincar um pouco na banheira... — insinuou o dono da casa, abraçando seu hóspede por trás enquanto beijava sua nuca.

Houve uma breve hesitação que serviu para enfatizar o quão distraído Getou ficava com esses carinhos, até ele voltar a si e negar a proposta com um aceno violento com a cabeça.

— Não gostou dela? — Estranhou Gojo, ostentando um biquinho descontente.

— Não é nada contra sua banheira, mas tudo contra trepar nela. Tá vendo isso aqui? — Apontou para uma pequena cicatriz no lado direito da testa, um risquinho suave que a franja antes cobria. — Eu fui dar pro cara na banheira e o filha da puta não me segurou direito, eu escorreguei das coxas dele e bati a testa na porra da beirada. Sabe o que é interromper uma transa pra levar ponto na testa? Nunca mais quero saber de sexo no banheiro!

Vergonha de fanfiqueiroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora