13 - Família

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Volteeei meus amores! Já sabem, né? Tardo mais não falho. 

Alerta de capítulo extenso, quase 6k de palavras! Não vou me demorar, então boa leitura, leiam as notas finais e estejam avisades (vide imagem abaixo, ideia da gata evilouie e imagem por autoracapitu) 👀

Alerta de capítulo extenso, quase 6k de palavras! Não vou me demorar, então boa leitura, leiam as notas finais e estejam avisades (vide imagem abaixo, ideia da gata evilouie e imagem por autoracapitu) 👀

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Getou só se deixou relaxar quando a febre do professor baixou completamente e quando o sono dele se tornou tranquilo, sem caretas ou resmungos. Aproveitou para cochilar um pouco também, mas logo foi desperto pelo som das chaves girando na porta de entrada. Pulou da cama com pressa ao se dar conta do que ocorria, temendo que Megumi pensasse que tinha ficado dormindo ao invés de cuidar de Gojo como tinha dito que faria. Antes que o garoto terminasse de trancar a porta, já tinha se desvencilhado dos braços que ainda o abraçavam e se sentado ereto, agindo como se tivesse estado todo aquele tempo em alerta. Ouviu os passos apressados vindo naquela direção e sorriu, porque a preocupação de Megumi era algo muito fofo de se ver.

— Oi, Getou — o jovem cumprimentou quase sussurrando, sorrindo cansado. — E aí, tá tudo bem?

— Tá sim, a febre baixou e ele tá dormindo agora, parece um anjo — apontou para o serzinho largado ao seu lado, que babava um pouco.

— Nem parece que dá trabalho e inferniza todo mundo — gracejou Megumi, parecendo aliviado. — Eu vou tomar um banho e tava pensando em pedir uma pizza, quer me fazer companhia?

Getou teria recusado só por educação, até abriu a boca para consumar tal burrada, mas seu organismo foi mais rápido em protestar e a barriga roncou ruidosamente, denunciando a fome que sentia.

— Eu acho que vou aceitar, sim — sorriu sem graça.

— Algum sabor especial que queira ou que odeia? — Megumi indagou, já sacando o celular.

— Não, por mim tanto faz — disse sinceramente, porque fome era fome e se pudesse, comeria até pedra.

— Beleza, vou pedir e é mais ou menos quarenta minutos até chegar, tempo de eu tomar banho. É abuso pedir pra esperar mais um pouco? — os olhos de um penetrante tom de azul marinho o encararam encabulados, e Getou percebeu pela expressão dele que Megumi odiava pedir favores. Conhecia aquela expressão justamente porque também era assim. Sorriu simpático para tranquilizá-lo.

— Relaxa, pode ir lá que eu espero.

Megumi acenou e sorriu em agradecimento mais uma vez antes de sair do quarto e ir fazer suas coisas. Getou voltou a contemplar o causador de todo aquele rebuliço e não conteve o impulso de voltar a brincar com as madeixas platinadas, pensando em como Gojo tinha mesmo feito um bom trabalho criando Megumi — seja lá como tivesse feito isso sendo tão irresponsável. Os dois formavam uma família bonita, e como nem era emocionado, o universitário ficou imaginando como seria fazer parte dela também. Balançou a cabeça para espantar tais devaneios e se recostou na cabeceira, disposto a tirar mais um cochilo.

Vergonha de fanfiqueiroWhere stories live. Discover now