Renascer - Saga: O Sol

Recomeço

Na parte isolada da capital Stance de manhã bem cedo, na prisão estadual de segurança máxima de Florence um prisioneiro estava para ser solto.

O carcereiro se dirigiu até a cela no final do corredor e a abriu, retirando o único preso que lá havia. Este era Asker, um homem alto com cabelos longos e aparentando ter seus 40 anos, ia ser solto após 17 anos de pena. Pegou seus pertences, assinou uns papéis e foi liberado.

Enquanto isso na capital Stance, um pouco longe do centro temos Frances, um rapaz de estatura mediana, cabelos pretos, longos e amarrado, usando um sobretudo, sua aparência é de alguém com 20 e poucos anos. Estava indo para o trabalho, ele é o delegado e detetive da cidade. Nesse momento ele percebe uma atitude muito suspeita de um homem, mas o tal está distante e entra no metrô, por haver muitas pessoas no local Frances não consegue entrar no vagão e o metrô parte.

Nesse momento frances pega seu telefone e faz uma ligação:

_ oi Heather, avise o pessoal que vou me atrasar um pouco hoje ...

_ o que houve Frances?

_ depois explico, até mais.

Frances sai da estação de metrô, e após subir as escadas acende um cigarro e vai rapidamente para uma rua mais afastada, entra em um beco sem ninguém o ver e a partir daí ele salta pra cima de um estabelecimento com muito cuidado pra ninguém nas ruas o ver, ele corre sobre as edificações da cidade com bastante velocidade. Frances é um vampiro e por isso tem tamanha capacidade, ele precisa alcançar o metrô antes que seja tarde.

Dentro do metrô, o suspeito estava mesmo seguindo alguém, uma mulher que ia para o trabalho, mas o tal homem não esboçava sinais que fossem facilmente percebidos por pessoas normais, provavelmente só o instinto de um vampiro conseguiria notar a intenção do homem, porém no mesmo vagão alguém percebeu. Era Asker, que saira a menos de 1h da prisão, porém sua aparência já não era como a de um homem de 40 anos, mas sim de um jovem, acontece que ele também é um vampiro e pode parecer mais velho ou mais novo na frente dos humanos, felizmente essa nova aparência é a sua real. Então ele ficou de olho nas ações do suspeito.

Quatro paradas depois a moça desembarcou, apenas 4 pessoas desceram junto com ela, o suspeito, 2 pessoas comuns e Asker logo atrás, após saírem da estação o suspeito tomou um rumo diferente do da mulher, mas sua intenção não mudou. Asker continuou de longe seguindo a mulher por precaução, não faz mal desviar um pouco do caminho se for pra ajudar alguém, já que a princípio Asker estava indo atrás de um amigo quando mudou de foco. A mulher caminhava para uma parte pouco movimentada neste bairro, que também não era um dos mais frequentados, ela dobrou em uma rua quase deserta e poucos metros a frente foi puxada quando passava ao lado de um beco, Asker correu, pois, já imaginava o que era.

Infelizmente quando dobrou no beco se deparou com o tal suspeito com os dentes cravados no pescoço da mulher que não conseguia esboçar uma reação, Asker então:

_ solta ela seu maldito, vou acabar com você.

Enquanto isso Frances que através do faro soube onde estava o suspeito, pois farejou cada estação até lá. Estava vindo correndo e chegando também no beco.

Frances já dobrou no beco desferindo um soco em Asker que estava de costas para a rua e mais próximo da entrada, Asker se defendeu do soco com o braço e saltando um pouco mais pra perto do homem que passou de suspeito para assassino. Asker e Frances quando cruzaram seus olhares se encararam com voracidade, até que de repente se abraçaram como duas crianças se reencontrando depois de um longo tempo:

_ ASKER!!

_ FRANCES!!

Contudo, o vampiro assassino aproveitou o momento de distração e correu, quando os dois perceberam ele já estava praticamente fora de alcance, além do mais havia uma mulher morta na frente deles, sim o vampiro a matou. Frances sacou seu revólver e deu um tiro no local da mordida pra esconder as marcas de dentes, pois os vampiros eram um segredo para o mundo. Logo Frances:

_ Asker, faz muito tempo irmão. Vamos pra minha casa, temos muito o que conversar!

_ mas e a moça Frances?

_ vou chamar a polícia no caminho.