Miranda Priestly e Andrea Sachs são casadas há dois anos, mas seu casamento não é oficial. As duas criam juntas as meninas que Miranda teve em seu segundo casamento. Cassidy e Caroline vivem desejando a atenção da mãe e encontram na presença de Andr...
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13 "E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. Apocalipse 20:13 "
Qualquer pessoa no mundo sabe que não deve procurar confusão, ainda mais com mães. Mães são como um canhão que nunca, absolutamente nunca ficam enferrujados, arruinados ou sem uso. Mães são usinas de proteção, radioativas, o próprio Diabo quando isso envolve suas filhas ou filhos.
Andrea estava assim, pronta para ter um troço. O coração estava na boca e ela agitada sentia seu corpo reagir. As mãos frias enquanto observava a calma de Miranda Priestly.
Calma? Que calma? Miranda não estava calma, ela estava endemoniada, estava com ódio e pronta para matar aquele animal sujo e imundo que estava tocando em sua filha e fazendo-a sofrer.
Impedida por sua mente flutuante e nervosa de perguntar algo a esposa, Andrea seguia em silêncio e pronta para qualquer coisa. Pronta até para matar. Ela tinha falhado, Miranda tinha falhado. Como não viram aquela merda acontecer? Elas duas tinham falhado como mães? Será que a filha estava acreditando que precisava vivenciar uma relação tóxica?
Quem tinha dado esse exemplo para ela?
― Chegamos...― Miranda disse tirando Andrea do transe que se encontrava. Aquele momento seria bem intenso e ela queria apenas abraçar sua menina e levá-la para casa e explicar que ela ficaria bem mesmo depois de deixar de amar aquele homem imundo.
As duas desceram do carro com os seguranças em seguida e caminharam na direção do local em que a filha estava.
Dentro do quarto Cassidy estava com o rosto todo vermelho de chorar. Ela sabia que ele estava dizendo a verdade quando finalmente externou o que sentia. Ela sentiu o coração aos pedaços, estava triste como nunca havia ficado em sua maldita vida e agora era sua culpa estar ali se sentindo acuada.
― Você entende como é namorar uma garota como você? Eu posso ter a mulher que eu quiser, posso sair com a mulher que eu desejar. Não preciso ter esse relacionamento com você, mas aqui estamos porque eu te amo, Cass.― ele disse com o rosto frio e se aproximando enquanto segurava o queixo da jovem.
― Flávio...― ela suspirou sentindo as lágrimas arderem enquanto as segurava em seu rosto.― Eu amo você, apenas acho que não estou preparada para fazer isso.― disse nervosa sentindo seu corpo com medo.
Não era isso que suas mães haviam ensinado. Não era assim que Caroline tinha dito que seria, a irmã tinha dito que ela se sentiria bem, que seria feliz e que a vida estaria mais alegre quando fizesse amor. Por que ela estava se sentindo daquele modo?
― Fazer sexo é a coisa mais normal em qualquer casal, Cassidy, você acha que vamos ter um relacionamento como? Eu sou um homem e preciso que você me dê atenção e carinho. Eu tenho certeza que quando você fizer vai querer sempre.― ele tirou a camisa e depois a calça.
