QUARENTA E QUATRO

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Playlist do capítulo no meu perfil do Spotify: hotgirlbummer, a playlist se chama "clubbing"
Boa leitura ;)
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Pov Eliza

— Voltei — Daphne sorriu ao passar pela porta.

Assim que foi decidido ir para Londres, Daphne desaparatou para sua casa e pegou roupas para trocar e se maquiar. Ela também foi porque tinha a identidade falsa que Blaise conseguiu para mim.

Eu tirei a coberta da cama de cima do meu corpo, revelando o longo manto branco do hospital e minhas pernas nuas. Eu balancei minhas pernas e me levantei. Quase cai quando me levantei pela primeira vez em uma semana. Eu agarrei a cama, mantendo meu equilíbrio.

— Você está bem? — perguntou Daphne.

— Claro que estou — eu sorri — Agora vamos sair daqui.

Um sorriso malicioso apareceu em ambos os lábios enquanto eu erguia minhas sobrancelhas de empolgação.

— Ok, podemos pegar um dos táxis para ir até lá e então...

Eu interrompi Pansy.

— Não podemos simplesmente desaparatar?

— Nós poderíamos, mas gostamos de passar essa noite da maneira mais trouxa e mundana possível — disse Pansy.

— Oh, certo — eu dei de ombros.

Daphne deu um passo à frente e pegou minhas mãos me puxando em sua direção, enquanto ela caminhava para trás.

— Agora vamos te dar a melhor noite da sua vida.

Depois de verificar se os corredores estavam livres, saímos com entusiasmo para o corredor frio e mal iluminado, fechando a porta atrás de nós. Nós demos as mãos e corremos pelos corredores. Meus pés descalços batiam no chão duro e frio enquanto virávamos as curvas e corríamos o mais rápido que podíamos pelo hospital solitário.

Poderíamos ter sido um pouco mais cautelosas, mas a adrenalina correndo em nossas veias tornou isso difícil. Eu não tinha certeza do que faríamos se um curandeiro ou um dos trabalhadores daqui nos visse, mas tudo que eu sabia é que nada me impediria de deixar este hospital.

Minha ferida está doendo um pouco agora que estou de pé e me mexendo, mas ainda assim, nada vai me impedir.

Corremos pela recepção, recebendo um olhar confuso do recepcionista, mas o homem baixinho piscou para afastar a preocupação. Pansy abriu as portas e havia um táxi esperando do lado de fora. Pansy gesticulou para o homem esperando do lado de fora do carro e ele abriu a porta traseira para nós. Nós acenamos, rindo enquanto o fazíamos.

— Para onde, senhoritas? — o homem perguntou.

— Centro de Londres, por favor — respondeu Daphne.

— Tudo bem — o homem bufou e começou a dirigir, saindo do Hospital. 

Nenhum remorso em mim.

Pansy fechou a veneziana entre os bancos dianteiro e traseiro do táxi. Não podíamos mais ver a frente do carro. Começamos a nos trocar na parte de trás do carro enquanto o carro acelerava pelas ruas de Londres.

Not So Innocent | Draco MalfoyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora