Not So Innocent | Draco Malfoy

SESSENTA E TRÊS

Esse capítulo foi escrito pela anyaawrites

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Pov Eliza

Ele não me beijou, em vez disso, sua mão apertou a minha e desesperadamente me puxou para longe da mesa de bebidas. Ainda com o álcool sendo minha fonte de distração. Sua mão quase me deu uma chicoteada com o puxão forte. Seu domínio e força são muito poderosos, eu sempre me questiono como diabos consigo lidar com isso.

A resposta ainda é desconhecida para mim.

Ele me conduz através da sala comunal com fortes lampejos de luz, a música estrondosa era ensurdecedora para os ouvidos. Corpos de diferentes alunos chapados estavam se aglomerando e se amontoando enquanto dançavam com a batida. Era o melhor momento de suas vidas.

Eu gostaria que fosse eu — tendo o melhor momento da minha vida. Essa possibilidade parece fora de questão.

Minha vida foi para uma merda completa desde que Noah chegou. Arruinando tudo e me deixando com dores físicas e mentais. Não era justo, seu bastardo.

Fui arrastada para fora de meus pensamentos perturbadores por Draco dolorosamente me arrastando pela escada em espiral que levava aos dormitórios sombrios. Ele está tão desesperado por uma distração quanto eu? Ou ele está apenas sendo uma boa mão amiga?

Mas eu não posso começar a processar uma pergunta sobre isso, meu cérebro está muito embriagado com a substância ardente de vodka injetada na minha garganta, para me permitir chegar a uma solução precisa.

Minha visão está ligeiramente turva e embaçada com a névoa, cobrindo minhas íris, me dando o efeito de flutuar nas nuvens. Embora eu esteja longe de me sentir nas nuvens.

Meus pés doem a cada passo que dou atrás de Draco, ele é rápido demais para eu alcançá-lo. Estou em meu estado de embriaguez o seguindo como um cachorrinho perdido, sendo puxada e ordenada a ir junto. Sou eu que estou nos impedindo de chegar ao quarto mais rápido.

Ele para de repente em seu caminho, no meio de um corredor assombrado e estreito. Seu dormitório está a apenas algumas portas de distância. Ele se vira para me encarar totalmente, uma expressão de aborrecimento estampada em seu rosto.

— Não está com pressa? Não é você que queria uma distração em primeiro lugar? — seu tom estava repleto de irritação e ressentimento ousado. 

Ele solta minha mão e esfrega as palmas antes de prosseguir para sua próxima ação.

Uma de suas mãos alcança minhas pernas e a outra envolve minha cintura, me levantando com segurança. Me carregando no colo.

Minhas narinas são imediatamente atingidas por seu incrível e belo perfume de colônia explosiva e menta forte. Sempre adorei seu cheiro antes mesmo de começar a falar com ele e seus amigos, anos antes. É um cheiro tão cativante e atraente que deixa você com fome de mais. Não estou surpresa que todas as garotas estivessem desesperadas por ele.

Embora agora eu possa finalmente ter tudo para mim.

Eu reviro meus olhos, sua resposta parecendo infantil e meio cruel em meus ouvidos. 

— Bem, eu estava mais do que feliz bebendo, bebendo, bebendo até desmaiar. Mas não, você não queria aceitar. Você é que me arrastou até aqui — então meus olhos se arregalaram. Não sei se o que saiu da minha boca a seguir foi por causa do álcool, ou porque eu estava tentando ser engraçada — Isso é basicamente sequestro. Oh meu Deus, um sequestrador! Essa merda é ruim, você sabe.