Capítulo 133: Curta e grossa

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  *Oiii 😉

Aqui é a autora para dar um recadinho rápido a vocês. Na verdade, é mais um pedido. Uma amiga minha, Ana, está começando a fazer lives na TWITCH e começar sempre não é lá uma coisa fácil. Ela me incentivou bastante a postar os capítulos da fanfic no início e quero retribuir esse favor para ela e para isso queria contar com a vossa ajuda. Se puderem passar lá e dar um oii apenas para incentiva-la vai ser incrível.

O usuário dela para quem lê pelo celular é: K1joaninhaa.

O link para a live para quem está pelo computador é: www.twitch.tv/k1joaninhaa.

Agradeço desde já meus amores, vocês não fazem ideia do quanto são importantes para mim. Beijos, vejo vocês nos comentários ou nos próximos capítulos*

POV Luna

— Eu não sei por onde começar. — Digo enquanto as lembranças lentamente voltavam a minha memória.

— Começa devagar, com o primeiro sonho ou a primeira sensação que vier a sua mente. — A doutora diz na tentativa de me tranquilizar.

— Meninas, preciso que me deixem conversar a sós com a doutora. — Digo e elas se entre olham.

— Tem certeza disso? — Júlia pergunta mantendo seus olhos fixos em mim. — Não confio nessa mulher e também não deveria confiar.

— Tenho, não precisam se preocupar, podem me esperar na sala ou junto dos carros. — Digo reforçando minha ordem.

Elas saem um pouco receosas de me deixaram ali enquanto Amanda observava a cena em silêncio.

— Ela nunca vai me perdoar. — Ela diz quase em um sussurro.

— Júlia tem seus motivos e você sabe bem quais são. — A repreendo antes que dissesse qualquer besteira de Júlia.

Um silêncio constrangedor impera por alguns segundos até que a doutora recuperar sua postura profissional.

— Agora que estamos a sós, pode me contar o que desejar. — Ela diz com um sorriso na tentativa de esconder seu desconforto.

— Eu não lembro se esse foi o primeiro, mas é o mais antigo que consigo pensar agora. — Explico antes de começar a descrever o sonho. — Estávamos em um quarto escuro com um cheiro de mofo muito forte, ela estava presa nesse lugar toda encolhida em um canto até o Cold aparecer, se não me engano, ela bateu nele e tentou fugir, e acordei quando ela passou pela porta e gritou.

— Como você se sentiu nesse lugar? — Amanda pergunta me analisando.

— Perdida e assustada. — Digo sentindo minha garganta seca.

— E quando acordou? — Ela continua com as perguntas.

— Minha cabeça doía, fazia alguns dias que eu não dormia e estava exausta naquele dia, quando acordei senti uma enxaqueca pesada. — Respondo quase conseguindo sentir a mesma dor novamente.

— Certo, mas algo veio a sua memória? — A doutora questiona anotando algo em sua prancheta.

— Depois disso, alguns dias, não muitos, tive outro sonho com ela, eu a vi machucada e com os lábios roxos de frio, ela estava presa em um freezer ligado, totalmente despida. — Digo e mantenho-me o mais fria que pude para que ela não percebesse a dor que essas memórias geravam. — Fiquei desesperada com isso, acordei com o rosto molhado e me sentindo uma bosta por não ter conseguido ficar lá com ela.

Nem a distância nos separaOnde histórias criam vida. Descubra agora