Capítulo 36

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- Vamos voltar agora mesmo! - ele disse brincando

- Nem pensar!

- Você vai me deixar na curiosidade até amanhã à noite?

- Vou sim.

- Você é muito maldoso!

Nós fomos conversando sobre outras coisas no trem até chegar na estação de Madureira, de lá nós fomos a pé para a casa do Rui.

- Vocês estavam vindo de quê? De jegue?

- Oi, muito feliz em ver você também. Ah, obrigado pela recepção calorosa! - eu disse ao entrar na casa do meu amigo

- Esse menino está precisando de umas palmadas. - Tia Ruth disse - Oi, querido!

- Oi, tia Ruth! Como a senhora está?

- Muito bem e você?

- Ótimo! Tia, esse é o Edu, meu namorado.

- Oi, Edu! Seja bem-vindo.

- Muito obrigado, dona Ruth.

- Dona, não, querido. A gente está ficando velha, mas não precisa ser lembrada disso. - ela disse rindo

- Tia? - ele disse

- Assim fica bem melhor. Sinta-se em casa, viu? Vem cá, Cadu! - ela foi me levando para a cozinha

- Acho que ela tá gostando mais dele do que de mim - Eu ouvi o Rui falar para o Edu

- Vocês já lancharam? Estão com fome?

- Ai, tia, tô morrendo de fome.

- Então, eu faço um lanche rapidinho pra gente. Meu filho, chama lá a Becca. - ele tinha vindo atrás da gente

- Ah, ela já está aqui?

- E essa menina sai daqui? - ela disse rindo - Quando eles eram pequenos, ela passava mais tempo aqui do que na casa dela.

- Sério?

- Sério! Eu jurava que isso ia dar em casamento.

- Ta repreendido em nome do Senhor! - Rui saiu para chamar nossa amiga com as mão pra cima repreendendo firmemente o que a mãe disse

Ela não era bom da cabeça, isso é fato!

- Em que eu posso lhe ajudar?

Ela foi me dando instruções e eu fui ajudando a fazer um bolo, sanduíches, suco e café.

- Você leva jeito para isso! - Tia Ruth me disse

- Por que a senhora ainda não viu o Edu na cozinha, eu sou bom mesmo só para auxiliar os cozinheiros. Se eu fizer sozinho, tudo vira carvão.

- Amiiiiiiiiiiiigoooooooooo!!! - ela veio até mim

- Beeeeeeeeeeeeeeeeeeeecca! - a gente se abraçou e ela ficou nos balançando para os lados - Viu? Isso é uma recepção. - eu falei olhando para o Rui

- Isso não é recepção, é maluquice da Becca Bocão.

- Aaaaaaah sua faca de dois gumes! - ela disse indo em direção ao nosso amigo e enchendo-o de tapas

- Isso, minha filha, bate. Assim eu não machuco minha mão. - Edu e eu nos acabamos de rir com esse comentário da tia Ruth

Becca e eu ajudamos a tia Ruth a preparar o lanche e os meninos ficaram de bate papo na sala. Quando estávamos nos sentando para lanchar, Luh chegou.

- Mãe, essa é a Luh, amiga nossa também.

- Oi, tia! Prazer em conhecê-la e obrigada por me receber em sua casa. - Luh disse toda educada

Amor que nunca acabará - PARTE 1Where stories live. Discover now