Depois da grande batalha contra Thanos - e a última de Tony Stark, a vida na terra retornou ao que era. Famílias se reuniram e o mundo pôde sorrir novamente após cinco sombrios anos. No entanto, nem tudo o que se espera numa nova jornada acontece, e...
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OS PRIMEIROS RAIOS de sol invadiram a vidraça da instalação, indicando o início do dia. Mas para Sam, que estava em um dos setores, ele já tinha começado horas atrás na alvorada.
O homem despertou cedo ao extremo e procurou algo para se ocupar. A mesa da sala toda coberta de protótipos e equipamentos de voo do antigo uniforme do Falcão, além das chaves de fendas e outras ferramentas de reparos.
Não havia muita importância no que ele estava fazendo, mas essa tentativa de ocupar a mente estava relacionada com a falta de missões. E de certa forma Sam se sentia irrelevante para os que contavam com ele. Aliás ele era o Capitão América e precisava exercer o cargo com excelência. - não que ele estivesse errando, mas o fato de ainda haver um criminoso a solta o deixava insatisfeito.
Entretanto, uma coisa que ele aprendeu com Steve Rogers, era que o ato de não superar certas expectativas, não determinava o quão bom ele era. O erro, o fracasso e a derrota sempre seriam possíveis e não importava o quão bom fosse o herói ou heroína. E quando ele se lembrou disso ficou grato pelos ensinamentos que foram deixados pelo mentor.
– Obrigada, Capitão Rogers. – Sam murmurou para si mesmo.
– Mais uma mania para a minha lista: você fala sozinho. – sua voz soou e o olhar de Sam encontrou com o seu na porta.
– Bom dia para você também, Sn.
– Dia. – você falou entrando na sala com uma mochila nas costas, o que fez Sam ficar curioso.
– É, ela está pegando pesado com você. – ele comentou sem parar de mexer nas asas do uniforme.
– Não vou lutar com Carol hoje.
– Então com quem?
– Barnes. – seus olhos reviraram quando o sorriso de Sam cresceu.
– Só… tentem não se matar.
– Não garanto nada!
– Cresçam, os dois. – você assentiu saindo do cômodo.
