Desde que se entende por gente, Maya é apaixonada por futebol e pelo Manchester City, por principal influência do pai. Dividida entre a ambição de uma jovem estudante de publicidade e sua tremenda insegurança devido a traumas passados, Maya não espe...
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Maya não sabia ao certo se era estranho gostar muito do cheiro que os carros novos exalavam, mas gostava. E estava amando estar no carona da Mercedes Branca, se não fosse pelo fato de Mason Mount estar bem ao seu lado.
Tentava ao máximo se concentrar nelas para ignorar o fato que estava mesmo ali no carro do jogador.
Os seus olhos encaravam a garota de relance de forma cuidadosa. A verdade é que além de estar curioso para saber o por quê dela ter mudado de ideia tão rápido, também queria saber o motivo da expressão assustada e da respiração desregulada assim que entrou no carro.
─ Você está bem?
Mount mantinha os olhos presos na pista e antes que ela pudesse responder algo estendeu o seu celular na sua direção para que ela pudesse pegar.
─ Sim. ─ afirmou e encarou o aparelho franzindo o cenho. ─ O quê?
─ Seu endereço. Eu não sei onde você mora.
Maya piscou, voltando a realidade.
─ Você não precisa ─ negou com a cabeça e Mason lhe encarou confuso. ─ Pode me deixar na estação de metrô mais próxima ─ disse e apontou para a esquina. ─ Aqui!
O jogador revirou os olhos e deixou o celular no seu colo.
─ Ei.
Ela o repreendeu quando o carro passou direto.
─ Eu não vou deixar você aqui. Coloque seu endereço no GPS e chegaremos antes dessa chuva. ─ os olhos dele encararam o céu acinzentado.
Maya bufou.
─ Mason, tenho certeza que seu bairro fica próximo daqui.
─ E?
─ E que o meu não fica! Não precisa ter esse trabalho todo. Apenas me deixe na próxima esquina.
Ele sorriu.
─ Você não precisa se preocupar, sweetheart.
Repetiu o apelido pelo qual Chloe lhe chamava e ela espremeu os olhos na sua direção.
─ Me chame assim de novo e nós dois iremos morrer nesse carro.
Mount parou no sinal vermelho e se virou para a garota erguendo as mãos enquanto ria.
─ Agora faça. Hm? ─ insistiu encarando o aparelho sobre seu colo.
A estudante revirou os olhos impaciente antes de tomar o celular em mãos e atender o pedido, digitando seu endereço no aplicativo.
─ Não é tão longe.
Ele disse e Maya o encarou, desconfiada.
Mason havia mentido. Ficava a mais ou menos quarenta minutos da sua casa. E claro, isso dependia do trânsito e da sua sorte. Mas não reclamou ou demonstrou para ela, apenas seguiu as instruções que a voz irritante lhe ditava.