Desde que se entende por gente, Maya é apaixonada por futebol e pelo Manchester City, por principal influência do pai. Dividida entre a ambição de uma jovem estudante de publicidade e sua tremenda insegurança devido a traumas passados, Maya não espe...
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Maya Bernardi London, U.K.
Estou acordada há mais ou menos dez minutos. Sem me mover, nem mesmo minhas pálpebras. Desfrutando do calor humano e dos braços fortes que me envolveram a noite toda e me fizeram lembrar da sensação que era dormir com alguém.
Quer dizer, Emily dormia comigo quase todas as noites mas rosnava ou até mesmo me empurrava se um fio de cabelo meu encostasse nela. Obviamente nada comparado a aquilo.
Ela também provavelmente não faria sua piada sobre eu parecer um cadáver no necrotério enrolada nos meus lençois. Eles foram substituídos por Mason.
Quem diria.
─ Quanto tempo mais vai fingir que está dormindo?
Sorrio ouvindo a voz rouca do jogador e a respiração quente batendo contra minha orelha. Todas as células do meu corpo parecem acordar naquele instante me deixando arrepiada. Tenho quase certeza que ele sente embaixo das pontas dos seus dedos que estão deslizando pela lateral do meu braço.
─ Até você ter cãibra em um dos braços ou precisar ir. ─ minha voz sai abafada quando eu afundo a lateral do meu rosto no travesseiro.
Mason ri e seus lábios escorregam do meu lóbulo pelo pescoço e nuca. A ponta do nariz deslizando pela minha pele arrepiada e os beijos suaves no meu cabelo. Ele aperta os braços ao meu redor grudando ainda mais nossos corpos.
─ Segunda opção, ou eu ficaria aqui o dia inteiro mesmo com cãibra nos dois braços.
Minha risada sai preguiçosa mas não me falta disposição alguma para fazer o que eu faço no segundo seguinte.
Pego-o de surpresa quando giro meu corpo e passo minha perna direita sobre seu tronco, sem tempo para reação. Ele me ajuda com as mãos nos meus quadris e eu balanço a cabeça jogando meus cabelos para atrás do ombro quando sento sobre seu corpo.
─ Bom dia, Mount.
Seus olhos escorregam por cada parte visível do meu corpo enquanto passa a língua pelos lábios lentamente. Tão sexy. Quase deixo um suspiro escapar com a visão, mas é ele quem faz sem se importar.
─ Ótimo dia, Bernardi.
Ele ergue o corpo alguns centímetros na minha direção, o suficiente para encaixar uma das suas mãos enormes na minha nuca e nossas bocas se encontrarem.
Sua mão livre escorrega para a lateral da minha coxa quando ele puxa meu lábio inferior e meu corpo cede sobre o dele. Deixo um arfado escapar quando seus dedos apertam meus cabelos e ele sorri ainda com os lábios pressionados no meu.
─ Azul realmente cai bem em você.
Ele sussurra afastando mais uma vez meus cabelos do pescoço e ombros para beijar cada pedacinho da minha pele revelado. Fecho os olhos me concentrando nas carícias que recebo e para não ceder meu corpo por completo. Me sinto mais fraca a cada beijo depositado no meu pescoço, e piora quando ele inspira fundo.
