Meu Coroa

Capítulo 4

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fbrendamattos: Dia de folga✨

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- Brenda Narrando -

A chefe viajou e de brinde ganhamos folga, minha vó está bem melhor e resolveu ir no bingo com a mãe do Nandinho. Ajeitei minhas coisas e fiquei da melhor forma bebendo no portão com os meus amigos.

- Tem pegada, amiga? - Mayara perguntou se referindo ao Marcelo

- Mona, deixou um rio na minha calcinha só com um beijo - falei sorrindo

- Ele tem cara mesmo que fode gostoso - o Vinhado falou bebendo

- E eu tô doida pra descobrir - falei sorrindo e bebi

- Muito piranha mesmo - minha amiga falou rindo

- Logo você falando? - Nandinho perguntou debochado - Garota, você tá fodendo com o motorista do seu ônibus - falou nos fazendo rir

- Estou mesmo porque ele é um puta gostoso - falou nem ligando

- Mas sério eu nem sei quem ele é direito - falei desanimando

- Você vai transar e não casar com ele - Mayara falou como se fosse óbvio

- Ele é todo misterioso - falei terminando de beber

- Tem maior pinta de miliciano - meu amigo falou e eu concordei

- Se for mesmo minha pepeca vai continuar dentro da calcinha - falei pensativa

- Deixa mesmo porque essa raça é pior que traficante - minha amiga falou se levantando

- A chave do cabaço dela está comigo - meu amigo falou batendo palma todo escandaloso

- Mané cabaço, essa garota não é virgem nem no cu - minha amiga falou rindo

- Sou uma santa, piranhas - falei debochando

- Tenho que ir porque meu bofe motorista mandou mensagem, vamos estrear um motel novo - falou abraçando a gente

- E eu vou virar pro meu bofe e vou logo cantar "bota esse caralho aqui" - cantou batendo na bunda

- Viado escroto - falei rindo e peguei as coisas

Depois que eu entrei fiquei sentada na sala assistindo televisão e conversando com os contatinhos, escutei duas buzinas e fui olhar da janela, era o carro do bofe grisalho. Esperei mais um pouco e saí de casa, ele abaixou o vidro e me chamou.

- Fazendo o que na minha área? - brinquei me abaixando pra olhar ele

- Negócios - falou simples e eu fiquei quieta - Entra aí, doidona - falou destravando o carro e eu entrei - Passei lá no ponto e você não estava - falou me encarando e eu me virei pra encarar ele

- Tive folga, em plena sexta - falei animada e ele sorriu de lado - O que você veio fazer aqui? - perguntei direta

- Eu tinha que resolver uma parada aqui e já que estava perto eu vim - falou dando de ombros

- Você não é miliciano não, né? - perguntei meio sem jeito

- Claro que não, doidona - falou rindo e eu cheguei a ficar com vergonha

- Não tô vendo graça - falei revirando os olhos

- Por que a pergunta? - perguntou curioso

- Você parece um - falei dando de ombros

- Fica tranquilo que não sou - falou sério

- É empresário de qual ramo então? - perguntei séria

- Quando você se sentir confortável pra abrir sua vida pra mim eu abro a minha pra você - falou e encerramos o assunto

Ficando conversando coisas aleatórias até que ele finalmente se mancou e fez o que veio fazer aqui, ficamos nos pegando maior tempão no carro, ele super respeitador, até demais pro meu gosto.

- Tenho que ir embora - falou em meio ao beijo e eu mordi o lábio dele com força

- Fica mais um pouquinho - sussurrei rebolando no colo dele

- Eu não posso mesmo, Brenda - falou me afastando com cuidado e eu brochei na hora

- Ta bom - falei saindo do colo dele, arrumei meu cabelo e abri a porta do carro

- Não fica chateada - falou segurando minha mão

- Eu não tô, deu minha hora também - falei saindo do carro

Assim que eu desci do carro ele arrancou com o mesmo, estava entrando em casa mas esbarrei com o Nandinho.

- Sexo no carro é? Amo! - falou colocando a mão na cintura

- Queria eu que fosse - falei desanimada - Me deixou toda molhada e meteu o pé

- Será que não sobe mais, racha? - perguntou se encostando no muro

- Subir sobe porque eu senti - falei maliciosa

- Salário mínimo? - perguntou curioso

- Salário altíssimo - sorri maliciosa e abri o meu portão

- Piranha - gritou batendo palma e eu soltei uma risada